




Capítulo 6
Patricia sentiu-se tão complicada em seu coração, pois o menino que estava com ela mais cedo era Randy, seu outro filho.
Ela fungou, recompôs-se, levantou-se e foi para a cozinha.
No dia seguinte.
Acordando cedo, Patricia foi fazer o café da manhã.
Depois do café da manhã, Patricia levou Charles e Fannie para o jardim de infância do outro lado da rua do bairro.
Daisy havia completado os procedimentos de transferência para Charles e Fannie uma semana atrás, então Patricia só precisava levá-los ao jardim de infância e apresentá-los à professora.
Antes de sair, Patricia, sentindo-se inquieta, avisou Charles: "Comporte-se e não fuja novamente. Cuide bem da Fannie, tá bom?"
Depois de se despedir de Charles e Fannie, Patricia dirigiu o carro de Daisy para o hospital para trabalhar.
Nesse momento, o hospital estava movimentado.
Todos sabiam que Martin havia gastado uma fortuna para recrutar uma professora do hospital mais renomado em doenças cardíacas de Auroria. Esta jovem professora havia se formado em uma renomada escola de medicina em Auroria e ganhou fama dois anos atrás devido a uma grande cirurgia de transplante de coração.
Quando Patricia veio se apresentar ontem à tarde, muitos médicos não estavam por perto, então não a viram.
Mas hoje era o primeiro dia de trabalho de Patricia, então todos estavam incrivelmente animados e ansiosos para conhecê-la pessoalmente.
Debbie olhou para eles, dizendo com ciúmes: "Não criem muitas expectativas. Muitos desses chamados especialistas e professores são apenas exagerados. É melhor julgar suas habilidades com seus próprios olhos."
Uma jovem estagiária, Hazel Scott, rapidamente a adulou, ecoando: "A Professora Miller está certa. Ninguém da geração mais jovem é mais capaz do que a Professora Miller. Acho que essa Professora Watson é apenas superestimada."
Depois de ouvir uma rodada de elogios, Debbie ficou muito satisfeita.
De repente, um médico que havia conhecido Patricia ontem riu. "Não sei o quão capaz essa Professora Watson é, mas a vi ontem. Ela é uma super beleza."
Debbie secretamente revirou os olhos, zombando em seu coração: 'Uma super beleza? Vamos lá. Quão bonita ela pode ser?'
Nesse momento, Patricia chegou ao escritório pontualmente. Hoje, ela havia passado uma maquiagem leve. Mesmo com um simples jaleco branco, ela ainda era bonita e charmosa.
Parada ao lado de Debbie, Patricia a ofuscava tanto em temperamento quanto em aparência.
"Patricia? Por que é você?" Debbie não pôde deixar de exclamar, seus olhos se arregalando de choque.
Ela realmente não esperava que a "Professora Watson" fosse Patricia!
Um médico perguntou: "Professora Miller, vocês se conhecem?"
Patricia e Debbie trocaram um olhar, tacitamente mantendo seu relacionamento em segredo.
Debbie sorriu de forma constrangedora e respondeu: "Sim, mas não muito bem."
Patricia era tanto bonita quanto capaz. Todos estavam muito entusiasmados e ansiosamente pediram para ela compartilhar suas experiências.
Debbie, que estava acostumada a ser o centro das atenções, foi deixada de lado desta vez. Assim, ela ficou muito desagradada, olhando para Patricia com ódio.
Depois de se familiarizar com todos, Patricia foi para o quarto de Randy.
Ela tinha acabado de ser transferida para lá, e Randy era seu único paciente.
Quando se aproximou do quarto, ouviu uma confusão lá dentro. Randy estava jogando coisas e gritando.
"Saia! Todos vocês! Eu odeio este lugar. Me deixem ir! Eu não quero mais nenhum tratamento! Se vocês não me deixarem ver a mamãe, então eu prefiro morrer."
Martin, no limite de sua paciência, disse irritado: "Eu já te disse, ela não é sua mamãe. Ela só se parece muito com ela."
Randy não acreditou e continuou jogando coisas. "Ela é minha mamãe. Eu sei que é! Se você não a trouxer para me ver, eu não vou tomar minhas injeções e remédios, e não vou comer nada. Você me ouviu?"
Martin franziu a testa com raiva e frustração, mas teve que continuar tentando acalmá-lo, "Randy, escute..."
"Não! Eu não quero te ouvir. Eu te odeio. Eu quero a mamãe..." Randy cobriu os ouvidos com força.
Patricia estava do lado de fora do quarto, e seus olhos já estavam molhados de lágrimas. Ela sentia-se tão pesada e triste em seu coração.
Ela não pôde deixar de se perguntar: 'Meu pobre Randy. Ele tem sido assim todos esses anos? Ele tem desejado tanto estar com a mamãe, e eu...'
Patricia sentiu uma dor profunda em seu coração.
Nesse momento, Debbie, ouvindo a confusão, apressou-se. Vendo Patricia parada na porta, Debbie, intencionalmente ou não, esbarrou forte em seu ombro, dando-lhe um olhar de satisfação antes de entrar no quarto.
Quando Debbie viu a bagunça no quarto, um lampejo de impaciência e desdém cruzou seus olhos. Então, colocando um sorriso falso, ela caminhou até a cama, tentando abraçar Randy.
"Randy, me diga, o que aconteceu? Por que você está tão bravo?" ela perguntou.
Mas Randy evitou seu toque e disse diretamente: "Você não é filha da minha avó. Você não é minha tia. Não me toque. Eu te odeio!"
O rosto de Debbie ficou vermelho de raiva, mas ela engoliu toda sua fúria.
Por Martin, Debbie teve que suportar. Afinal, Martin mimava Randy.
Colocando uma expressão preocupada, Debbie perguntou suavemente a Martin, "Martin, o que aconteceu exatamente com Randy? Ele geralmente me escuta. Por que ele está tão bravo hoje?"
"Ignore-o. Ele vai se acalmar em alguns dias!" Martin disse, irritado.
Ele preferia que Randy fizesse birra a deixá-lo ver Patricia novamente.
Nesse momento, Patricia entrou lentamente, sorrindo gentilmente para Randy, "Randy, o que houve? Por que está tão bagunçado aqui? Você está bravo?"
Quando Martin viu Patricia, seu rosto instantaneamente ficou frio. "O que você está fazendo aqui?"
"Mamãe!" Os olhos de Randy brilharam de excitação.
Debbie cerrou os punhos, enquanto Martin disse friamente, "Saia. Este não é um lugar onde você deveria estar."
Patricia sorriu com desdém, pensando, 'Quer que eu saia? Bem. Você não dirá isso depois de saber quem eu sou.'
"Estou aqui para tratar Randy. Algum problema com isso?" Patricia levantou uma sobrancelha e riu suavemente.
"O quê? Você é a Professora Watson?" Os olhos de Martin se arregalaram de incredulidade.