3: Olhos vermelhos
Aviso! Conteúdo sexual
Jasmine
Lá estava ele, sentado em sua confortável cadeira preta, a cabeça caída sobre uma pilha de papéis, o cabelo preto cobrindo seus olhos cor de avelã. Foi nesse momento que eu soube que estava absolutamente, inegavelmente e completamente ferrada. Esse homem, sentado tão confortavelmente em sua cadeira, não era ninguém menos que meu chefe egocêntrico e insuportável. De todas as pessoas, tinha que ser ele. Eu estava prestes a passar rapidamente pela porta, sair dessa sala e literalmente correr de volta para casa quando, de repente, ouvi alguém pigarrear. Olhei para cima e quase parei de respirar ao encarar um par de olhos cor de avelã. Fiquei congelada por um momento e, então, rapidamente, quase instintivamente, apaguei o interruptor de luz ao meu lado em um pânico frenético, esquecendo completamente que a máscara de raposa que eu usava fazia um bom trabalho em esconder meus traços faciais. Depois de alguns segundos de persuasão gentil, decidi que, já que fui descoberta, poderia muito bem usar a situação para agir de acordo com minhas fantasias anteriores de vingança. Então, com uma respiração profunda e lenta, a Vixen em mim despertou. Fechei a porta atrás de mim, deixei meu casaco cair no chão e tirei as algemas da alça da minha roupa íntima.
Sr. Michaels me olhou com olhos sem nenhuma emoção visível e permaneceu em silêncio enquanto começava a beber descaradamente a visão da minha semi-nudez, quase me desafiando a me aproximar dele. Ele estava me subestimando? Só esse pensamento, de ele me subestimando, estava acendendo um sentimento de imensa raiva e frustração. Hoje eu mostraria a ele que não era alguém a ser subestimada, que eu era capaz de ser dominante, poderosa e autoritária.
Logo, me encontrei bem na frente dele, balançando as algemas na ponta do meu dedo indicador. Foi então que ele aproveitou a oportunidade para falar.
"Estou supondo que meu amigo te enviou," ele começou, "bem, eu realmente não estou interessado, então você pode-"
Mas eu não o deixei terminar, em vez disso, subi rapidamente em cima dele e algemei suas mãos bem atrás da cadeira. Ele agora estava tão perto de mim que eu podia sentir seu coração acelerar com o contato repentino, ouvi-lo engolir em seco e senti-lo se mexer debaixo de mim. Seus olhos agora não estavam mais sem emoção, mas sim chocados e curiosos.
"Você não pode me dizer o que fazer." Sibilei em seu ouvido e arranhei, com as mãos enluvadas, a pele na superfície de seus braços, causando leves marcas vermelhas e arrepios. Foi então que senti ele se enrijecer. E, ao me afastar de seu ouvido, vi a maneira como suas sobrancelhas se franziram enquanto ele me olhava mais de perto e depois deixava seus olhos percorrerem meu corpo mais uma vez.
"Tá bom," ele bufou, "mas não serei responsável pelo que acontecer esta noite." Ele disse quase como um aviso. No entanto, cometi o erro de ignorá-lo e arrastei uma mão enluvada até a barra da camisa dele. Então, puxei-a e, em um movimento rápido e ágil, rasguei-a completamente do corpo dele, revelando seu corpo bem definido e deliciosamente decadente, que arfava descontroladamente enquanto ele respirava fundo e curto. Eu mal o tinha tocado, e ele já estava assim. Em seguida, arrastei minhas mãos do osso do colarinho dele, dolorosamente devagar, ao longo de sua pele quente, até a cintura das calças, e esfreguei meus dedos contra o volume muito duro e muito excitado entre suas pernas. Assim que fiz isso, um rosnado baixo e um leve gemido saíram do peito dele, e ele começou a se contorcer levemente contra mim e tentou mover os quadris em direção à minha mão, já querendo mais.
Eu sorri para mim mesma, apreciando essa imagem dele completamente e totalmente vulnerável, ansiando e desejando cada toque meu. Lentamente, movi minhas mãos para a fivela do cinto dele, desabotoei-a, joguei o cinto no chão, desabotoei as calças e coloquei minha mão nelas lentamente, apenas deixando meus dedos tocarem levemente nele. Ele estava pulsando de desespero e luxúria e, assim que meus dedos envolveram seu membro, um rosnado profundo e baixo saiu do peito dele e ele soltou um gemido suave e sexy logo em seguida.
Balancei a cabeça em absoluto espanto com o efeito que isso estava tendo nele e comecei a mover minhas mãos, primeiro provocantemente devagar, e depois mais forte e rápido contra seu comprimento muito impressionante. Logo, arrastei minha língua pela superfície da pele quente do peito dele. Era lisa e surpreendentemente macia. Em seguida, deslizei minha língua sobre um de seus mamilos, o que fez ele arquear as costas e emitir um gemido ofegante pela boca já entreaberta enquanto eu mordia e chupava. Eu podia sentir ele tentando se aproximar de mim, ansioso para me tocar, então usei minha mão livre para empurrá-lo de volta, forçando-o contra o encosto da cadeira, tirei minha língua do mamilo dele e olhei para seu rosto, que estava contorcido e vermelho de prazer e desejo.
"Uh uh. Nada de tocar." Eu ronronei baixinho em seu ouvido, e então aproveitei a oportunidade para atacar seu lóbulo, que mordi e lambi violentamente, e depois puxei seu cabelo com força com minha mão livre.
"Merda! Se você continuar assim, vou te dobrar sobre essa mesa chorando de prazer nos próximos segundos."
Aquelas palavras... fizeram um nó apertado se formar no meu estômago e causaram uma sensação quente e formigante entre minhas coxas - algo que só parecia acontecer quando eu estava perto do Sr. Michaels. A sensação ficou ainda mais intensa à medida que os rosnados e gemidos do Sr. Michaels se tornavam mais altos com meus movimentos violentos contra seu comprimento, e eventualmente tirei minha mão e abri minhas pernas mais amplamente, permitindo que seu membro pulsante ficasse bem entre minhas coxas. Então, comecei a esfregar meus quadris contra os dele. Meus movimentos eram lentos e leves no início, mas começaram a se tornar desesperados e ficaram mais rápidos e profundos à medida que eu ficava mais molhada.
"Oh, merda! Estou prestes a... aah!" Ele não conseguia nem terminar a frase sem que outro gemido o interrompesse, ecoando pelas paredes da sala. Eu estava tão intoxicada pelas reações dele e pelos sons sexy que ele emitia que esqueci completamente que estava ali a trabalho. Em vez disso, me concentrei na sensação quente e úmida que se formava entre minhas coxas enquanto me esfregava contra ele com luxúria e desespero. Isso era completamente contra as regras, mas eu honestamente não me importava mais, e eventualmente soltei uma série de gemidos e suspiros ofegantes e afundei minhas unhas em seus ombros enquanto o nó no meu estômago ficava mais apertado. Eu estava completamente encharcada de minha própria luxúria. Quando a voz do Sr. Michaels ficou ainda mais alta e sua respiração ainda mais irregular, tomei isso como um sinal de que ele estava prestes a gozar, e parei de me esfregar contra ele, o que exigiu cada grama de força de vontade que eu poderia reunir.
"Por que você está parando?" Ele bufou, tentando esfregar seus quadris contra os meus. No entanto, usei minhas mãos para prendê-los, assim como meus joelhos, que coloquei com força e dolorosamente contra seus quadris. E minhas próximas palavras foram as que mudaram completamente a direção da noite.
"Quero que você me implore por isso. Quero que você me implore para te fazer gozar e te deixar todo molhado. Quero que você seja um completo desastre na minha frente, fraco, vulnerável e tremendo de prazer."
Foi então que seus olhos cor de avelã se arregalaram, e ele me encarou... só que eles não eram mais castanhos, mas de um vermelho brilhante e profundo. Eles me pegaram de surpresa e me vi caindo da cadeira no chão frio de madeira. Aproveitei o momento para limpar meus olhos rapidamente, certa de que alucinações faziam parte de estar tão excitada quanto eu estava naquele momento. No entanto, quando olhei para cima, percebi que isso não podia ser uma alucinação. O Sr. Michaels havia se libertado das algemas e agora estava pairando sobre mim. Mas o Sr. Michaels não parecia o Sr. Michaels. Seus olhos vermelhos continuavam vermelhos, e ele agora tinha longas presas que saíam de seus lábios e brilhavam à luz do luar que entrava pela janela.
"Eu te avisei, Jasmine." E com isso, minha máscara foi arrancada do meu rosto em um movimento rápido e acabou caindo no chão bem ao meu lado. Eu não sabia o que era mais assustador na situação: o fato de que meu chefe tinha dentes anormalmente longos e olhos vermelhos, ou o fato de que ele sabia que eu era a Vixen o tempo todo. "Você realmente achou que eu não descobriria quem você era? No momento em que você entrou aqui, eu soube. Esses olhos azuis penetrantes... esse cheiro intoxicante, é claro que eu sabia."
Ele começou a se aproximar de mim, enquanto eu apenas ficava deitada no chão, atordoada, chocada e completamente congelada. Lentamente, ele se inclinou, até que seus lábios estavam bem ao lado do meu ouvido. "Eu gosto de brincar com minha presa, então vou te dar uma vantagem de dez segundos."
Demorei um momento para entender o que ele quis dizer, e assim que ele começou a contar, tomei isso como meu sinal para me descongelar e tentar sair dessa mansão. Portanto, era completamente lógico para mim correr até a porta da frente da mansão e tentar abri-la. Meu esforço, no entanto, se mostrou inútil ao perceber que estava trancada, então comecei a correr pela casa freneticamente procurando uma chave. Quando cheguei à cozinha, ele já estava nos três segundos restantes. Então, após algumas tentativas frenéticas de busca, saí da cozinha e comecei a correr por um corredor mal iluminado.
"Um..."
Assim que essa palavra saiu da boca dele, ouvi ele começar a andar, seus sapatos batendo contra o chão de madeira. Meu coração afundou no estômago ao perceber a gravidade da situação - eu estava sendo perseguida pela casa pelo meu chefe psicopata, provavelmente um serial killer. Depois de virar em outro corredor, notei uma sala aberta. Imediatamente corri para dentro, fechei a porta atrás de mim e corri para me esconder em um armário no final da sala. Nessa altura, eu estava ofegante, suando e freneticamente tentando bolar um plano de fuga. Sim, eu estava apavorada, mas também era uma Vixen, e Vixens sabiam como sair de situações complicadas. No entanto, chefes psicopatas de olhos vermelhos e presas afiadas não eram especificamente abordados na aula de autodefesa 101.
Antes que eu pudesse sequer formular um pensamento lógico sobre meu plano de fuga, ouvi a voz dele novamente. "Saia, saia, pequena Vixen... Eu não mordo. Você me pertence agora!"
Ficou silencioso por alguns momentos, quase silencioso demais, então tomei isso como uma oportunidade para sair do armário. Esse foi mais um erro miserável meu. Sr. Michaels estava sentado confortavelmente na cama à minha frente com um sorriso sádico estampado no rosto enquanto seus olhos vermelhos absorviam a visão de mim.
"Te encontrei!"
Então, essa foi minha primeira tentativa de um capítulo "ligeiramente" maduro, o que acham?