




Capítulo 8 Ele fez isso de propósito
Samuel sorriu de lado. "Tem alguma recomendação?"
"Vieiras de Queensland, lagosta de Boston, bife de vitela Muzan, creme de sopa de cogumelos..."
"Como você faz o creme de sopa de cogumelos?" A voz de Samuel era profunda e suave.
Layla pensou: 'Como eu saberia? Não sou chef.'
Mas ela respondeu educadamente: "Desculpe, deixe-me verificar com o chef e volto já."
Relutantemente, Layla foi até a cozinha e voltou com a receita.
"Você gostaria do creme de sopa de cogumelos?"
"Vou querer o bife de vitela Muzan," disse Samuel.
Layla apertou a caneta com força, forçando um sorriso. "Certo."
Ela pensou: 'Ele melhor dar uma boa gorjeta por todo esse incômodo.'
"Qual vinho você gostaria?"
"Que tal vinho tinto Lesco? Acabei de voltar do exterior na semana passada..." A mulher, ansiosa por atenção, interrompeu.
"Desculpe, senhorita, não temos esse vinho aqui."
Samuel tirou duas notas grandes e as colocou na mesa.
"Obrigada... Sr. Holland." Layla pegou o dinheiro e passou meia hora procurando o vinho.
Suando, ela voltou com a garrafa, apenas para vê-lo elegantemente girando um copo de vinho, com um leve sorriso nos lábios. "Um Lafite de '82 também não é ruim."
Layla ficou sem palavras e quis jogar a garrafa nele. Ele claramente estava brincando com ela.
"Sr. Holland, este vinho foi comprado especialmente para você. Vou embalá-lo para você."
"Não preciso mais dele."
Layla olhou para ele, furiosa. "Você me pediu para conseguir. Nós não tínhamos originalmente."
"Eu não disse que você tinha que comprá-lo."
Ele estava sendo irracional.
Layla cerrou os punhos, lembrando-se de que bater em um cliente a levaria para a cadeia.
"Então, Sr. Holland, você está tentando fugir da conta? Vou chamar a polícia."
"Vá em frente. Adoraria ver como a polícia lida com um restaurante forçando um cliente a comprar algo."
Layla rangeu os dentes. "Aproveite sua refeição."
A mulher forçou um sorriso e perguntou: "Sr. Holland, você a conhece?"
"Não."
"Mas parece... que você tem um interesse especial nela."
Para ser franca, ele estava provocando-a.
"Você acha que eu estaria interessado em uma garotinha como aquela?" O olhar frio de Samuel se voltou para Layla, que estava cerrando os punhos e murmurando para si mesma, provavelmente xingando-o.
"Talvez eu esteja pensando demais."
A mulher se consolou: 'Não há como o herdeiro do Grupo Holland estar interessado em uma mera garçonete.'
"Se sua empresa mudar de pessoal novamente no último minuto, o negócio está cancelado," disse Samuel friamente, colocando o copo de vinho na mesa. "Lidar com pessoas não profissionais é uma perda de tempo."
"Desculpe..." A mulher rapidamente se desculpou.
A refeição se arrastou por mais de duas horas, com Layla sendo chamada várias vezes até que suas pernas ficassem doloridas.
Ela estava realmente azarada por ser brincada por um cara como aquele.
Ele não notou o rosto da mulher ficando verde?
Finalmente, às 10:30, eles terminaram o jantar.
"O jantar de hoje foi agradável. Obrigado pelo seu serviço," disse Samuel, olhando para ela com um sorriso significativo.
'Aquilo foi um sorriso malicioso de sucesso?'
Na idade dele, ainda fazendo brincadeiras, Layla só queria socá-lo.
"De nada."
Depois que eles saíram, Layla notou que ele havia deixado um extra de $20.000, o custo do vinho.
Layla correu para fora com a garrafa. "Sr. Holland, seu vinho."
"Fique com ele."
"Eu não bebo."
"Mesmo?" Samuel levantou uma sobrancelha e perguntou.
Layla se sentiu inexplicavelmente culpada. "Aquela noite foi um acidente."
Ela podia contar nos dedos as vezes que tinha bebido.
"Bebendo por causa de um término?"
"Você veio aqui só para me ver esta noite?"
Samuel parou, dando-lhe um olhar frio. "Você já se olhou no espelho?"
Ele não estava ali para perseguir uma garota, embora encontrá-la fosse inesperado. Caso contrário, ele teria ido embora imediatamente.
Layla cerrou os punhos. "Espero que esta seja a última vez que nos encontramos." Ela pegou o vinho e voltou para o restaurante.
Meia hora depois, o restaurante fechou.
"Droga, vou perder o ônibus." Layla correu para o ponto de ônibus.
Um Bentley branco parou ao lado dela. No banco de trás, Samuel a observava com um sorriso calmo e distante.
'Ela é surpreendentemente rápida com essas pernas curtas.'
'Por que ele voltou? Ele não disse que esta era a última vez que nos encontraríamos?' Layla tentou acelerar, mas uma onda de náusea a atingiu, e ela parou para vomitar seco.
O rosto de Layla ficou pálido. Será que ela estava grávida?
Ela se tranquilizou: 'Eu tomei a pílula. Não tem como eu ser tão azarada.'
Neste momento, ela ainda não sabia que Samuel havia secretamente substituído suas pílulas anticoncepcionais por Vitamina B.