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Capítulo 4 Sentado em seu colo, segurando-o?

Layla era bastante ingênua, mas depois da noite passada, ela rapidamente entendeu a situação, seu rosto ficando vermelho de vergonha e raiva. 'Ele realmente é um acompanhante masculino, tão cheio de desejo!'

Ela de repente sentiu que suas mãos estavam sujas.

"Desfrute sua refeição," Layla disse rapidamente, tentando se levantar. Mas suas pernas estavam dormentes de tanto ajoelhar, e ela acabou sentando bem em cima de Samuel.

Seu rosto ficou vermelho como um tomate. Ela tentou se levantar, suas mãos pousando de cada lado da cabeça de Samuel.

Samuel estava confuso. Primeiro, ela sentou no colo dele, e agora ela estava segurando-o.

Layla, à beira das lágrimas, encarou-o de perto, pânico enchendo seus olhos enquanto ela nervosamente mordia o lábio.

Os olhos profundos e afiados de Samuel pareciam queimar em seu coração. Seu coração estava acelerado.

O cheiro da jovem flutuou no rosto de Samuel, fazendo cócegas em seu coração e causando uma coceira.

Ele sempre foi indiferente ao desejo, considerando-o o mais baixo dos instintos. Mas naquele momento, a expressão de Layla mordendo o lábio despertou um súbito desejo de beijá-la.

Será que um homem sentia algo especial por sua primeira mulher?

Samuel olhou para os lábios vermelhos dela, seus olhos vidrados.

Como se possuído, ele estava prestes a beijá-la...

Nesse momento, Layla se afastou, suas pernas finalmente recuperando alguma força.

Samuel acabou beijando o ar e riu suavemente.

"Acha que pode simplesmente ir embora depois de molhar as calças do Sr. Holland?" Joseph apoiou as pernas na mesa de centro, bloqueando o caminho de Layla. "Ou você as lambe secas ou passa a noite com o Sr. Holland. Sua escolha."

O rosto de Layla ficou pálido. Ela retrucou sarcasticamente, "Desculpe, eu sou uma servidora aqui, não alguém com quem você pode simplesmente brincar."

Com isso, ela passou por cima das pernas de Joseph e foi embora.

Samuel observou as costas da pequena coelhinha zangada e não pôde deixar de sorrir.

'Que temperamento,' Samuel pensou, sentindo um estranho desejo de alisar o rabo eriçado da coelhinha.

Layla queria sair do bar imediatamente, mas ela havia concordado em trabalhar até as 2 da manhã, então ela teve que aguentar.

Ela carregou três garrafas de bebida para a Mesa 10, onde um grupo de jovens ricos e barulhentos estava se divertindo.

Layla colocou as garrafas e estava prestes a sair quando um cara de cabelo vermelho a parou, insistindo que ela bebesse com eles e arrancou sua máscara.

"Layla?" uma voz chocada chamou.

Layla congelou. Era seu irmão mais novo, Owen Adkins.

Ele era apenas um estudante pobre. Como ele estava andando com esses garotos ricos?

"Owen, você não disse que sua família era rica? Por que sua irmã está trabalhando em um lugar como este?"

Owen se arrependeu de sua mentira, sentindo-se humilhado e furioso. "Você disse ao papai que tinha um emprego de meio período. É isso que você chama de trabalho? Você não tem dignidade?"

Layla sentiu como se tivesse levado um tapa. Ela respondeu dolorosamente, "Eu sou apenas uma servidora aqui. É um trabalho honesto."

"Todo mundo sabe que lugares como este fazem qualquer coisa por dinheiro."

Layla zombou, "Ah, é mesmo? Quanto você pode pagar? Ah, é verdade, você não tem dinheiro. Você até rouba o meu o tempo todo."

"Então você é um falso garoto rico, hein? Não é à toa que você sempre desaparece na hora de pagar. Mentiroso."

O rosto de Owen ficou vermelho e branco de raiva. "Ela está mentindo. Não acreditem nela."

"Deixe sua irmã passar a noite comigo, e eu não vou te expor. Que tal?"

Sem hesitar, Owen disse, "Faça o que quiser com ela."

"Owen!" Layla estava furiosa.

"Você veio a um lugar como este. Você merece."

"Seu irmão é um idiota. Eu sinto por você," o cara de cabelo vermelho disse, estendendo a mão para beijar Layla. Em pânico, ela o chutou forte na canela.

O cara de cabelo vermelho xingou e deu um tapa no rosto de Layla.

Layla se encolheu de medo, mas a mão que se aproximava dela parou no ar.

Tudo o que ela ouviu foi o garoto rico de cabelo vermelho gritando, "Solte, minha mão vai quebrar... está doendo..."

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