




Capítulo 3 Sua “Estranheza”
Naquela noite no Scarlet Bar, a música estava alta e luzes coloridas piscavam por toda parte. Os dançarinos estavam dando o seu melhor, se contorcendo ao redor dos postes.
Vestida com uma fantasia de coelhinha, Layla estava servindo bebidas, tentada pelos cem dólares por hora, apesar de ter jurado evitar bares naquela manhã.
O decote da roupa era baixo, e ela continuava ajustando-o.
De repente, uma mão tocou sua cintura por trás. Assustada, ela se virou para ver um homem gorduroso sorrindo para ela. "Ei, linda, toma uma bebida comigo?"
"Sou apenas uma garçonete," disse Layla, afastando-se rapidamente.
O gerente entregou-lhe uma garrafa de licor azul incrustada com diamantes. "Cuidado com isso. Vale um milhão de dólares."
'Um milhão de dólares por uma bebida? Sério?'
Layla segurou-a com cuidado.
"Mesa 2, rápido."
Dois homens muito bonitos estavam sentados no reservado, ambos vestidos com roupas caras. Especialmente o da direita, que parecia um imperador frio.
Layla congelou. Era ele! O prostituto daquela manhã!
Ela respirou fundo, sentindo o couro cabeludo formigar. 'Como ele chegou aqui? Os dois com ele são seus colegas? Ele ganhou dinheiro como prostituto para vir ao clube e se divertir com uma prostituta. Que tipo de mundo é esse?'
"Gerente, pode mandar outra pessoa? Eu..."
"Vai logo, não faça os clientes esperarem," disse o gerente, empurrando-a antes que ela pudesse terminar.
Layla não teve escolha a não ser ir, esperando que a iluminação fraca e sua máscara a impedissem de ser reconhecida.
"Ouvi dizer que alguém te viu no K ontem à noite. Seu segundo irmão está realmente fazendo de tudo para te expulsar da família Holland," Joseph, com seu cabelo de cor moderna, disse a Samuel enquanto segurava uma bela mulher em seus braços.
"Vou fazer ele se arrepender," Samuel zombou.
"Senhor, sua bebida," disse Layla suavemente, ajoelhando-se para abrir a garrafa.
Um cheiro familiar chamou a atenção de Samuel. Ele olhou para a "pequena coelhinha" no chão. Ela parecia familiar.
Layla, nervosa, quase deixou a garrafa cair. Uma mão a estabilizou a tempo.
Suor frio brotou nas costas de Layla. 'Ainda bem que não quebrou; eu não poderia pagar nem se me vendesse.'
Ela olhou para cima para agradecer, mas encontrou um par de olhos frios e rapidamente olhou para baixo.
'Ele me reconheceu?'
Samuel sentiu que aqueles olhos eram familiares. Pupilas puras, cor de âmbar, cílios longos, facilmente assustados.
"Abrindo uma garrafa tão devagar, está planejando nos fazer esperar até amanhã?" Joseph provocou.
"Já vai," Layla rangeu os dentes, finalmente ouvindo um "pop" quando a rolha saiu.
Layla suspirou de alívio.
Seus lábios eram bastante distintivos, com um pico fofo.
Samuel lembrou-se dos lábios doces e rosados da noite passada.
Era ela - Layla.
Ele não esperava encontrá-la aqui.
"Senhorita, se você está tão nervosa abrindo uma garrafa, o que faria se tivesse que servir o Sr. Holland na cama? Choraria?" Joseph riu maliciosamente.
"Quem serviria ele," Layla murmurou, suas orelhas ficando vermelhas.
Samuel agarrou seu queixo, olhando em seus olhos, e disse friamente: "Nós já nos encontramos antes."
'Ele me reconheceu?' A mão de Layla tremeu de medo, derramando a bebida nas calças de Samuel.
"Desculpe, desculpe..." Ela rapidamente pegou alguns guardanapos para limpar suas calças.
Vendo seu pânico, Samuel "gentilmente" decidiu não expô-la. As queixas suaves e fracas da noite passada ecoavam em seus ouvidos, fazendo-o sentir calor por todo o corpo.
Enquanto Layla limpava, ela notou algo "estranho."
'Por que a virilha dele estava inchada?'