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Capítulo 4 Senhorita, por favor, acalme-se

Eddie acordou sobressaltado.

"Mãe?"

O quarto estava escuro e vazio. Eddie levantou-se da cama, procurando por Angela, mas não a encontrou. Desceu as escadas e avistou o grampo de cabelo de Angela no chão perto da entrada, pegando-o com um sentimento de afundamento.

Algo está errado. Angela foi levada!

Mansão Murphy, Sala de Estudo.

Estava chovendo lá fora.

Carlos estava em pé perto da janela, seu cabelo curto bagunçado pelo vento, mas isso não tirava sua aparência marcante.

Um menininho fofo, segurando um urso de pelúcia e vestido com um terno pequeno, encarava Carlos de forma vazia.

O menino se parecia muito com Carlos, inocente e adorável.

Carlos se aproximou e segurou gentilmente a mão do menino.

"No que está pensando?" ele perguntou.

Sidney Murphy inclinou a cabeça, piscando com um olhar vago.

Com sete anos, Sidney ainda não conseguia falar.

Rumores se espalharam de que o brilhante Carlos tinha um filho com deficiência mental.

Três anos atrás, seu subordinado trouxe Sidney de volta do orfanato. Através de um teste de paternidade, foi confirmado que essa criança era realmente dele.

O subordinado mencionou que essa criança poderia ser naturalmente desafiada intelectualmente, incapaz de falar, frágil e doente, abandonada ao nascer e enviada para o orfanato.

Com base na linha do tempo, Carlos concluiu que a mulher que deu à luz a ele era Angela. Ele acreditava que ela o havia enganado, engravidado em segredo e abandonado a criança devido à sua deficiência mental, assumindo a responsabilidade pelo parto, mas não por criá-lo. Quando Sidney foi levado para a família Murphy, ele estava magro, tendo sofrido muito.

Carlos queria matar aquela mulher.

Passos ecoaram do lado de fora da porta.

"Chefe, ela está aqui."

Carlos virou-se e caminhou pelo longo corredor, parando em uma porta.

Lá dentro, a voz irritada de uma mulher podia ser ouvida.

"Quem são vocês? Onde estou?"

"Sra. Parker, por favor, acalme-se."

"Não me toque!"

O som de porcelana quebrando seguiu-se.

Carlos empurrou a porta com força.

Dentro, Angela estava de costas para a parede, encarando-o. Mas quando viu quem era, ela congelou.

Carlos!

Ele estava parado na entrada, alto e imponente em seu terno escuro.

Seus traços esculpidos não tinham mudado em sete anos, e seus olhos frios mantinham uma severidade atemporal.

Esse homem incrivelmente bonito exalava uma aura de autoridade duradoura.

"Por que é você?" Angela olhou ao redor. "Onde estou?"

Carlos não queria perder tempo com ela e perguntou diretamente: "Você engravidou do meu filho, deu à luz e depois o abandonou. Você merece morrer!"

Angela estava nervosa, mas se fez de desentendida.

"Que filho?" Seu coração batia rápido.

Se Carlos mencionasse um filho, ele descobriu sobre Eddie?

Afinal, como herdeiro de uma família bilionária, o Grupo Murphy tem uma capacidade muito forte de reunir informações, e ao longo desses anos, ela escondeu Eddie com muito cuidado.

Ela não podia ter certeza se Carlos descobriu a verdade.

Carlos fez um gesto para Mike Clark.

"Mostre a ela."

Mike se aproximou e mostrou a Angela um relatório médico.

Angela deu uma olhada e lá, destacada em vermelho, havia uma linha que dizia: "Histórico de gravidez."

Ela não esperava que um relatório médico de candidatura a emprego incluísse tal detalhe.

Isso provava que ela havia dado à luz.

Carlos disse: "Angela, ainda quer negar?"

Angela mordeu o lábio. Ela não podia admitir.

Carlos, em uma raiva repentina, disse: "Você tem um minuto para me explicar!"

Angela negou: "Eu não tive um filho."

Os olhos de Carlos se estreitaram.

"Ainda se fazendo de desentendida?"

Angela retrucou: "Carlos, eu disse que não tive um filho. Você me trouxe aqui perguntando por uma criança. Muitas mulheres adorariam ter seu filho! Por que me perguntar?"

Carlos não tinha paciência para discutir. Em um tom frio, ele disse: "Todos para fora."

O quarto esvaziou, e a porta se fechou atrás dele.

O olhar de Carlos caiu sobre ela mais uma vez, sua presença gelada era avassaladora, mesmo a vários metros de distância, tornando difícil respirar.

Angela recuou meio passo, cautelosa, pressionando-se contra a parede.

Enquanto Carlos a interrogava, seu olhar varreu sobre ela. "Você estava em trabalho de parto ou foi uma cesariana?"

Angela respirou nervosamente. "Não entendo o que está dizendo."

Carlos de repente caminhou em sua direção. "Se você teve um filho ou não, descobriremos tentando."

Com 1,90m, Carlos era intimidante. A cada passo que dava, ela se movia em direção à beira da cama, sem saída. Acabou sentando-se na cama.

Num piscar de olhos, Carlos estava ao lado da cama, segurando seu queixo friamente e exigindo: "Esta é sua última chance. Explique sobre a criança, e eu a deixarei ir."

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