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Capítulo 2 O pai da criança aparece

Winnie congelou. Seu rosto ficou pálido e seu coração batia forte. Ela percebeu que estava completamente sem pistas sobre a altura ou aparência do homem!

Sua intenção era apenas buscar ajuda, mas em vez disso, encontrou-se irritada e humilhada.

O homem rapidamente a conduziu para o carro. Winnie não resistiu e silenciosamente obedeceu; ela não tinha para onde ir.

No hospital lotado, ela, a principal debutante de Lymington, sentiu vulnerabilidade. Ela estava indiscutivelmente entrando em uma situação precária, onde sua própria família parecia pronta para sua ruína!

Com as mãos entrelaçadas, Winnie observou discretamente o elegante Bentley.

O homem recebeu uma ligação e falou com respeito: "Sim, Senhora, a Srta. Anderson está conosco agora."

"Não fique muito animada. Seu netinho nem sequer gestou ainda..." ele acalmou a velha mulher impotente.

O carro chegou rapidamente a uma discreta e luxuosa vila na encosta da montanha. Ao sair do carro, Winnie viu duas empregadas esperando na porta para recebê-la.

"Esta é Grace e Taylor. Elas cuidarão de você por dez meses até o parto", disse o homem.

Winnie ficou chocada, percebendo que tinha sido enganada. Seus olhos se tornaram frios e ela disse: "Ele me estuprou e agora quer me aprisionar para ter seu filho? Traga esse canalha para me ver."

"O Sr. L não é um canalha. Ele foi emboscado naquele dia, caso contrário você não teria tido uma chance."

Apesar de sua raiva, Winnie foi forçada a entrar na casa, enfraquecida mas resoluta. Ela iniciou uma greve de fome e os servos não tiveram escolha a não ser chamar seu mestre.

À noite, Taylor finalmente trouxe a notícia: "O Sr. L vai vê-la à noite."

Winnie apertou a mão secretamente, sentindo uma mistura de raiva e curiosidade sobre o homem.

Tarde da noite, Winnie se escondeu em seu quarto e ouviu um motor lá embaixo. Uma conversa sussurrada se seguiu, e sua porta se abriu lentamente.

O coração de Winnie disparou quando ela pegou um vaso, segurando a respiração em antecipação. A porta se abriu, revelando uma sombra incomumente alta. O homem exalava uma presença intimidante, fazendo o quarto parecer mais frio.

Antes que pudesse reagir, Winnie viu um cavalheiro bater à porta, e um par de pernas notavelmente longas entrou. Em pânico, ela ergueu o vaso com raiva.

O homem apagou o cigarro em sua mão, seus dedos finos pendurados. Ele a lembrou friamente: "Antes de me atacar, cuide de si mesma. Não tropece!"

Confusa, Winnie travou olhares com ele.

Sua voz era elegante, profunda e firme. O homem diante dela parecia gentil, reservado e até educado, mas também distante e frio - um mestre do controle maduro. Era desafiador conciliar esses aspectos contrastantes.

Ao se virar, Winnie notou que ele usava uma meia máscara prateada.

Ela não conseguia discernir seus traços, mas podia ver que seu nariz tinha uma ponte proeminente, seu perfil era afiado e sua linha da mandíbula era impecavelmente definida.

Ele segurou o vaso de Winnie, seu olhar fixo nela. "Peço desculpas se a machuquei naquele dia. É a única desculpa que posso oferecer."

Winnie ficou estupefata, seu rosto corando. Sua figura imponente pairava sobre ela, lançando um olhar opressor enquanto zombava: "Não me importo com suas intenções ao entrar no meu carro, embora suspeite que você planejava engravidar para que minha mãe a encontrasse..."

"Você está enganado!" Winnie mordeu o lábio.

O homem falou com condescendência. "Minha mãe tem apenas um ano de vida. Para cumprir seus desejos, concordei em me casar com você. Se você tiver um bebê e partir após um ano, eu a compensarei!" Suas palavras soavam mais como comandos do que negociações.

Winnie pareceu levemente irritada. "Por que eu deveria prometer ser usada como um instrumento para ter filhos e enganar as pessoas?"

Em resposta, ele ligou a TV, um toque de brincadeira em seus olhos.

Winnie leu as notícias na tela: "O pai de Winnie confirmou que Winnie teve um caso e foi morta! A família Anderson planeja realizar o funeral amanhã à tarde. De acordo com seu testamento, sua empresa, Eternity Jewelry Co., Ltd., será assumida por Daniel, e a enorme fortuna deixada por seu avô será herdada por Ava. A família Anderson está profundamente de luto..."

O rosto de Winnie ficou pálido de ódio e ela tremia. Eles estavam tão ansiosos para enterrá-la que até criaram uma falsificação impecável de seu testamento!

"A família Anderson a tratou assim; você não quer vingança?"

"Eu quero!" Winnie cerrou os dentes. Ela havia depositado tanta confiança nessa falsa sensação de família. Seu pai a havia encarregado de cuidar de Ava, e Daniel havia pedido para ela apoiar Ava, prometendo se casar com ela. Então, ela havia dado tudo de si, sem saber, criando um vestido de casamento perfeito para os outros!

"Você é uma pessoa 'morta'. Nem mesmo tem um lugar para se esconder. Você tem escolha?" Os olhos negros como tinta do homem penetraram nos dela enquanto ele negociava ferozmente. Ele entregou um acordo e o colocou elegantemente sobre a mesa.

Winnie respirou fundo, lágrimas se acumulando em seus olhos amendoados. Ela baixou a cabeça e sussurrou: "Não. Eu preciso da sua proteção."

Ele se levantou orgulhosamente.

"Minha proteção depende da sua sinceridade em cooperar. Vamos assinar um contrato de casamento com três cláusulas: sem interferência, sem traição e sem tentativa de se apaixonar por mim."

Que narcisista. Mesmo assim, Winnie pegou a caneta e assinou lentamente seu nome.

O homem se levantou e disse de forma sucinta: "Vamos registrar nosso casamento amanhã!"

Ela assentiu e hesitou antes de perguntar com a testa franzida: "Eu tenho que dar à luz a essa criança?"

O homem virou a cabeça, suas emoções eram difíceis de discernir. "Você não quer?" Winnie mordeu o lábio. Ela e ele não eram familiarizados... e a criança foi concebida naquela situação.

Ele caminhou lentamente em sua direção, beliscou o queixo dela para levantar seu rosto e contemplou sua beleza exuberante - tentadora e encantadora, ainda jovem aos 23 anos, com lábios vermelhos suaves e ternos.

A voz do homem era baixa. "Embora haja algumas coisas, estou disposto a cuidar..."

Winnie hesitou, sem entender suas palavras.

Ele sorriu de lado, seu tom sério enquanto continuava: "Eu respeito a vida, então dê à luz!"

Sua dominância atingiu Winnie. Ela de repente compreendeu o significado por trás de sua oferta de "cuidar" das coisas, e seu rosto inexplicavelmente corou. O homem caminhou friamente até a porta, mas antes de abri-la, uma voz feminina animada ecoou do lado de fora.

"Sua pestinha, vou te mostrar como é a morte se ousar sair esta noite!"

A porta estava trancada! Winnie estava um pouco confusa. "Quem está do lado de fora da porta?"

"Minha mãe." Seu rosto escureceu. Ele voltou e a puxou para a beira da cama, sua voz profunda e encantadora. "Você vai cooperar?"

"Cooperar com o quê?"

"Vamos encenar a noite de núpcias."

Winnie olhou para seus maduros olhos cor de tinta, aparentemente capazes de devorar as pessoas, e de repente entendeu seu significado. Seu rosto ficou vermelho. "Mas... eu não sei como."

Ele franziu o cenho e a pressionou abruptamente contra a cabeceira da cama, sua mão grande puxando suas roupas.

"Ah~ O que você está fazendo?"

"Agora você entende?" Ele ergueu uma sobrancelha com um sorriso malicioso.

Do lado de fora da porta, houve um murmúrio imediato de alegria. "Graças a Deus, a pestinha finalmente ganhou juízo!"

"..."

Um constrangimento envolveu Winnie quando se viu presa, seu ombro perfumado exposto, sua pele tão suave quanto leite. O olhar do homem varreu sobre ela, escurecendo ligeiramente ao sentir um aroma doce...

Na proximidade repentina, Winnie só conseguia sentir seus músculos sólidos e poderosos. Suas bochechas queimaram de vergonha, sentindo o perigo, e desejou desesperadamente que ele saísse logo. Na tentativa de transmitir seu desconforto, soltou deliberadamente um "ah" em um choro miserável.

"Cuidado, sua pestinha! Minha nora está grávida do meu neto!"

O homem baixou a cabeça, seu olhar fixo na mulher corada. "Você está tentando se vingar de mim?"

Winnie revirou os olhos. "Podemos parar agora?"

Seus lábios finos se curvaram levemente. Ele decidiu não causar mais problemas a ela. Levantou-se e a soltou.

O ar proibitivo e frio se dissipou enquanto o homem caminhava até o sofá e se sentava. Ele casualmente tirou a gravata e seus ombros largos, cintura fina e pernas longas o faziam exalar nobreza e distância. Esse homem realmente tinha capital para ser narcisista!

Winnie se encolheu na cabeceira da cama, olhando ansiosamente para a porta. Nervosamente, perguntou: "Vamos dormir juntos esta noite?"

"Você quer?" Ele pegou uma revista, olhando para ela com seus olhos negros.

"..."

Então, sua voz agradável ecoou com sarcasmo. "Você acha que eu me rebaixaria a tocar em uma jovem grávida?"

Seu tom, zombeteiro e sério, a referia como uma mulher grávida. Winnie sentiu uma pontada de irritação.

Ele realmente era muito mais velho do que ela? Ela se perguntou.

Olhando para sua máscara prateada, a curiosidade a preencheu. Seria porque ele era horrendo ou tinha cicatrizes que não queria mostrar?

Ele permaneceu imóvel, só apagando as luzes quando Winnie terminou de se trocar e se deitou.

Winnie perguntou cautelosa e tentativamente: "Sr. L, você parece saber tudo sobre mim. Então, posso perguntar, quantos anos você tem e qual é o seu sobrenome?"

Houve um silêncio prolongado e ele a ignorou, como se a pergunta tivesse caído em ouvidos moucos.

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