




Capítulo 8 Eula ficou doente
"Ah!"
O homem foi bruto, e a cabeça de Eula Lowe bateu no assento de couro frio e duro.
Foi doloroso. Ela franziu o cenho e encarou Judson Nash como um gato zangado. "Sr. Nash, eu te conheço? Minha vida não tem nada a ver contigo!"
Era realmente estranho. Originalmente, ela deveria estar grata a ele por tê-la salvo. Mas com sua atitude e olhar, ficava claro que ele a desprezava.
Se fosse assim, então ele não precisava salvá-la! Havia necessidade de tratá-la assim?
Judson Nash sentou-se no carro com o rosto sério e instruiu o motorista, "Vá..."
Assim que abriu a boca, percebeu que não sabia onde essa mulher morava.
"Onde você mora? Vou te levar de volta."
Um sorriso frio passou pelo belo rosto de Eula Lowe. "Sr. Nash, você não entende o que estou dizendo? Não preciso da sua ajuda. Quero sair do carro."
Depois de dizer isso, ela tentou abrir a porta e sair do carro.
Mas Judson Nash foi mais rápido e segurou sua mão, sua voz fria, "Eula Lowe, pense na sua filha. Ela é tão fofa, e você está trabalhando aqui, não sabe que é perigoso? O que ela fará se algo acontecer com você?"
Quando se tratava de seus filhos, ela ficava agitada.
"Sim, eu sou esse tipo de pessoa! Engravidei e dei à luz muito jovem, sem nem mesmo ir para a faculdade. Falhei em ser uma boa mãe, fazendo-as sofrer comigo! Aos seus olhos, sou indigna e inútil! Mas não pedi sua ajuda, então por favor me deixe em paz."
Depois de gritar, ela sacudiu a mão dele, abriu a porta do carro e caminhou rapidamente em direção ao clube noturno.
Observando-a sair, Judson Nash moveu os lábios, mas no final não disse nada.
Ele acendeu um cigarro e deu uma tragada profunda.
Ele não sabia o que havia de errado com ele, mas ao ver essa mulher sofrendo, ele se sentiu um pouco ansioso, assim como da última vez.
No entanto... ele a desprezava? Por que essa mulher falava dele daquele jeito?
Judson Nash franziu o cenho, ainda incapaz de entender. No final, soltou um resmungo frio e instruiu o motorista.
"Vá para casa."
O motorista não ousou fazer um som e pisou prontamente no acelerador.
Foi a primeira vez que ele viu Judson Nash trazer uma mulher para o carro. Nunca tinha visto ninguém ousar falar com Judson Nash daquela maneira. Aquela mulher tinha bastante coragem...
Eula Lowe voltou para os bastidores do clube, se preparando para trocar de roupa e sair.
Depois de causar tanta agitação hoje, ela não podia mais ficar ali.
A regra de sobrevivência aqui era que os clientes eram seus deuses, e ela agora havia ofendido o Deus...
Depois de trocar de roupa, Eula Lowe pegou sua bolsa e saiu do camarim. Neste momento, já havia muitas pessoas reunidas na entrada do camarim, todas elas funcionários daqui. Havia garçonetes, assim como outras dançarinas como ela.
Eula Lowe hesitou, pensando que estavam ali para rir dela. Mas, em vez disso, quando a viram, todos se aproximaram dela afetuosamente, "Irmãzinha Coelhinha, sua performance hoje foi realmente ótima."
"Está cansada? Quer que a gente faça um drink para você?"
"Posso te dar uma massagem nos ombros."
A repentina animação deixou Eula Lowe atordoada.
"O que vocês estão fazendo aqui? Voltem ao trabalho!"
Naquele momento, a gerente do clube, Noctis City, se aproximou, torcendo a cintura.
A gerente era uma mulher de meia-idade que ainda tinha graça, e ela colocou o braço em volta dos ombros de Eula Lowe.
"Irmãzinha, você deveria voltar mais vezes. Vou te dar um salário diário. A propósito, você é familiarizada com o Sr. Nash, certo? Por favor, diga algo bom sobre nós para ele."
Eula Lowe estava um pouco confusa. Ela pensava originalmente que a gerente a repreenderia severamente e depois a expulsaria, mas a situação acabou sendo completamente inesperada...
E a gerente até mencionou Judson Nash, então talvez fosse por causa de Judson Nash?
De qualquer forma, manter seu emprego era bom o suficiente, pois permitiria que ela arcasse com as grandes despesas de seus bebês...
...
Depois de voltar para casa, Eula Lowe se sentiu um pouco desconfortável enquanto tomava banho e foi dormir, espirrando constantemente.
Provavelmente porque pegou um resfriado ao caminhar do estacionamento até Noctis City. Esperançosamente, esse remédio funcionaria.
No dia seguinte.
Os três filhos acordaram às sete horas para tomar café da manhã. Normalmente, Eula Lowe os levaria para a escola, mas hoje estava com dor de cabeça e tossindo muito.
Angie percebeu que ela ainda não tinha se levantado, então correu para o quarto dela, "Eula, se apresse ou vamos nos atrasar."
Eula Lowe lutou para abrir os olhos, sua cabeça ainda doendo e se sentindo um pouco tonta. Com a voz rouca, ela disse, "Angie, deixe que a Tia Mary leve vocês. Ahem, Ahem..."
Vendo-a desconfortável, Angie rapidamente estendeu a mão e tocou sua testa com preocupação.
"Eula, sua cabeça está realmente quente, parece que você está com febre."
Neste momento, Dewitt e Rodolfo entraram e viram Eula Lowe, imediatamente confirmando que ela estava doente.
"Mamãe, levante. Vamos te levar para o hospital."
Eula Lowe forçou um sorriso, "Mamãe está bem. Vocês vão para a escola. Eu posso ir ao hospital sozinha depois de me levantar."
Angie balançou a cabeça, "Não, queremos ficar com você."
Os três filhos eram muito sensatos, e ela se sentiu tocada.
"Vão para a escola rapidamente. Mamãe disse que se vocês estudarem bastante, mamãe ficará feliz e então ela vai melhorar!"
Vendo sua determinação, Dewitt não deixou seus irmãos mais novos incomodá-la e trouxe o remédio.
"Mamãe, lembre-se de tomar seu remédio depois."
Os três seguiram a Tia Mary e saíram de casa para a escola. A escola era muito perto de casa, a uma curta distância a pé.
Angie de repente pensou naquele tio bonito, desejando que ele pudesse vir e cuidar de Mamãe, e talvez até desenvolver um relacionamento!
Então ela puxou a mão de Rodolfo e sussurrou, "Rodolfo, mande uma mensagem rapidamente para Judson Nash e diga a ele nosso endereço e a senha da porta. Arranje um jeito para ele vir cuidar de Eula."
Dewitt estava instruindo a Tia Mary a voltar e cuidar bem de Eula Lowe. Ele disse a ela com que frequência verificar a temperatura dela, que remédio tomar, como um adulto responsável.
Enquanto isso, Rodolfo deixou Angie enviar mensagem para Judson Nash.
[Tio Bonito, sou a Angie, por favor ajude! O endereço é Rua da Neve, 150, senha: 520911.]
Depois de enviar a mensagem, Rodolfo desligou o telefone, já que não podiam usá-lo na escola.
Angie fez beicinho, "Rodolfo, você acha que ele virá?"
Ela realmente esperava que o tio bonito pudesse cuidar de Eula porque ele se parecia muito com seus irmãos, talvez até fosse o pai deles!
Rodolfo afagou a cabeça de Angie, "Você tem que confiar em mim." Naquela situação, qualquer um iria. Também era um dos seus testes para ver se Judson Nash tinha as qualificações para ser o pai deles, esperando que ele fosse uma pessoa de bom coração.
Depois que Dewitt se despediu da Tia Mary, ele se aproximou da professora.
Rodolfo correu em direção à Tia Mary, dando-lhe um sorriso gentil.
"Tia Mary, quando você chegar à porta de nossa casa mais tarde, se houver um carro estacionado lá, você pode folgar e nos buscar depois da escola."
A Tia Mary estava preocupada com Eula Lowe e balançou a cabeça, "Tenho que voltar e verificar Eula. Dewitt me disse que ela está com febre."
Rodolfo disse calmamente, "Tia Mary, alguém vai cuidar dela. Não se preocupe. Você não queria que ela arrumasse um namorado?"
A Tia Mary perguntou surpresa, "Eula tem um namorado?"
Isso era uma boa coisa, então Eula teria alguém cuidando dela...
Rodolfo assentiu levemente, então correu em direção aos seus irmãos e seguiu a professora para dentro da escola.
...
Neste momento, Judson Nash estava sentado no carro, lendo e-mails no celular.
De repente, uma mensagem chegou: [Tio Bonito, sou a Angie, ajude...]
Ele franziu levemente o cenho, Angie?
Por um momento, ele não conseguia se lembrar, mas depois de um tempo, notou as palavras "tio bonito" e imediatamente lembrou daquela garotinha fofa e delicada.
Ele deu rapidamente as ordens.
O motorista ouviu e fez rapidamente um retorno, acelerando.
Myles Lester, o assistente sentado na frente, virou a cabeça e perguntou, "Sr. Nash, há uma reunião às 9h30, você quer cancelar?"
A mente de Judson Nash estava focada apenas em salvar Angie. Ela devia estar em apuros se estava pedindo ajuda.
"Cancele."
"Ok, Sr. Nash."
Meia hora depois, o carro luxuoso parou na Rua da Neve, 150.
Judson Nash rapidamente saiu do carro e caminhou em direção ao portão.
Era uma casa antiga com um pequeno pátio.
Olhando para o portão, ele rapidamente digitou a senha e entrou.
"Angie, Angie!"
Entrando no pátio, ele pôde ver que o jardim estava bem cuidado.
Embora não fosse luxuoso, cada planta e árvore estavam vivas e prósperas.
Entrando no pequeno prédio, a sala de estar era simples, com um sofá, uma mesa de café e uma pequena televisão.
Havia muitos brinquedos na sala de estar, indicando claramente uma família com crianças.
Ele chamou novamente, "Angie!"
Eula Lowe, ardendo em febre, não pôde deixar de tossir algumas vezes.
Ouvindo isso, Judson Nash subiu apressadamente as escadas em direção à porta de onde vinha o som e a empurrou.
"Angie..."
Ele chamou o nome de Angie, mas o que viu foi Eula Lowe, com as bochechas coradas, deitada na cama...