




Capítulo 8 Ela é uma garimpeira?
Fiorello a levou para ver os quartos. "Aqui tem três quartos. Você pode escolher o que quiser. Acabamos de nos casar e ainda não temos uma conexão emocional profunda. Eu presumo que você não queira compartilhar um quarto comigo."
Maggie se sentiu um pouco envergonhada por ter seus pensamentos lidos tão claramente.
Fiorello parecia ser bastante considerado.
Maggie ajeitou o cabelo perto da orelha e disse: "Vou fazer o meu melhor para fazer o nosso casamento funcionar."
Ela quis dizer cada palavra. A vida era apenas uma série de refeições e estações que mudavam. Escolher um bom parceiro e experimentar uma vida inteira de amor e companheirismo, envelhecer juntos, era o seu desejo.
Ela não conhecia Fiorello há muito tempo, mas até agora, estava bastante satisfeita com ele.
Fiorello riu, mas não caiu na armadilha. Em vez disso, ele disse: "Há outro quarto, então você pode trazer sua mãe para morar aqui. O que a casa precisar, você pode conseguir. Vou trabalhar duro para comprar uma casa que seja nossa, para que no futuro não precisemos mais alugar."
Na verdade, a casa foi, de certa forma, comprada por ambos depois que se casaram. Incluía a parte de Maggie, mas ela não estava ciente disso.
As palavras de Fiorello também eram um teste para avaliar a reação de Maggie, para ver se ela era do tipo que era gananciosa por dinheiro.
Maggie disse: "O bairro é agradável e o transporte é conveniente. Contanto que tenhamos um lugar para morar, não me importo se é alugado ou próprio. Não se pressione demais."
Pensando em comprar uma casa, Maggie sabia que sua renda não seria de muita ajuda. Com o salário de Fiorello, comprar uma casa não seria fácil.
As prestações da hipoteca podem ser um fardo e, honestamente, ter um lugar para morar é suficiente. O aluguel é muito mais barato do que o custo de possuir uma casa.
A disposição de Fiorello em convidar a mãe dela para morar com eles tocou e surpreendeu muito Maggie.
Quantos genros, afinal, estariam dispostos a morar com a sogra?
Isso era semelhante a como a maioria das noras preferia não morar com os sogros.
A natureza compreensiva de Maggie fez com que Fiorello se sentisse bastante à vontade.
"Está bem," disse Fiorello. "Vamos fazer do seu jeito."
Ter um marido tão obediente era um pouco perturbador para Maggie. "Fiorello, você é um partido - bonito, local, com carro e um emprego decente. Por que o site de namoro disse que você teve tantos encontros e ainda não encontrou a pessoa certa?"
Fiorello seguiu a pergunta de Maggie, "Essas coisas são sobre o destino. Acho que simplesmente não era a hora certa antes. Eu ganho cerca de quinze mil por mês e, com bônus e o décimo terceiro, minha renda anual é de cerca de vinte mil. Hoje em dia, muitas mulheres querem um homem com casa, e na capital, onde o imóvel é caro, é difícil comprar uma casa com minha renda. Minha situação realmente não é tão boa na capital."
Ele estava dizendo a verdade. Um homem que ganha cerca de vinte mil por ano na capital estaria apertado com pagamentos de carro e uma hipoteca, especialmente sem o apoio dos pais e os custos de criar uma família.
Adicionar filhos à equação - fórmula infantil, educação - era assustador só de pensar.
A vida na capital é cara. Mesmo o salário dela, um pouco acima de seis mil por mês, mal dava para viver.
"Oh," Maggie assentiu levemente, depois se preocupou se Fiorello poderia ter uma doença oculta, mas não achou apropriado perguntar diretamente. Ela se aventurou gentilmente, "Então, por que você está disposto a se casar comigo?"
"Se você disse que o objetivo de namorar é se casar, e o casamento é uma grande aposta, e você se atreve a apostar, com o que eu tenho que ter medo?" ele respondeu.
Essa resposta certamente não apresentava problemas.
Fiorello olhou para o apartamento de dois quartos e disse: "Dê uma olhada e veja quando você pode se mudar. Vou te ajudar com a mudança."
"Vou falar com minha mãe. Pode ser a qualquer momento..."
Antes que Maggie pudesse terminar a frase, seu celular tocou.
"Desculpe, preciso atender essa ligação."
Fiorello assentiu, sinalizando para ela seguir em frente.
Maggie atendeu a ligação, e uma voz feminina urgente veio do outro lado. "Maggie, aqui é a Sra. Carter. Sua mãe desmaiou e foi levada para o hospital de ambulância."
Ao ouvir isso, o rosto de Maggie empalideceu: "Sra. Carter, minha mãe estava bem. Como ela desmaiou?"
Arya, tentando se virar, trabalhava como faxineira em um hotel. A ligação era de uma colega de Arya.
"Não tenho certeza. Eu estava com sua mãe trocando os lençóis quando ela desmaiou de repente. Você deveria ir logo para o hospital."
"Ok, obrigada, Sra. Carter."
Maggie desligou e disse a Fiorello: "Minha mãe teve um acidente e está no hospital. Preciso ir para lá."
Ouvindo a conversa, Fiorello disse: "Vou com você."
Maggie assentiu, sentindo-se completamente angustiada. Ela e sua mãe dependiam uma da outra. Se algo sério acontecesse com sua mãe, o que ela faria?