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Capítulo 2

Um uivo furioso soou a um quarto de milha de distância, encerrando imediatamente a pequena celebração deles e Sasha sorriu para sua equipe, sabendo que a equipe de Tiffany finalmente encontrara o unicórnio com seu chifre faltando.

"Devemos provar a todos o quanto somos melhores do que eles?"

Todos assentiram, quase rolando com a felicidade palpável. Eles voltaram arrogantemente para a sala de jantar e começaram a se aproximar da mesa onde a diretora, o conselho de anciãos e sua "mãe" estavam sentados. Ao vê-la, sua mãe se sentou mais ereta e estreitou os olhos. A tensão aumentou dramaticamente na grande sala enquanto os cinco caminhavam confiantemente para a frente. Sasha tirou o chifre de seu sutiã enquanto se ajoelhava e o segurava para o grupo de pessoas. Ela baixou a cabeça, sentindo grande alegria na decepção no rosto de sua mãe.

"Conselheiro Slonsky, eu obtive o unicornis cornu conforme solicitado. Peço humildemente que minha equipe e eu sejamos autorizados a nos secar e trocar de roupa, antes que a cerimônia de vitória comece."

Ele se levantou e pegou o chifre. Ele o virou em suas mãos, inspecionando-o minuciosamente, antes de dar-lhes um aceno breve. Ele ergueu o chifre para todos verem.

"Equipe Soma!"

As centenas de pessoas na sala ecoaram seu grito, antes de ele dispensá-los com ordens para voltarem em meia hora. Sasha ergueu a cabeça triunfantemente enquanto passava por sua irmã furiosa. Assim que as portas se fecharam atrás deles, Sasha colocou o dedo na boca e os conduziu pelo corredor até o banheiro vazio onde ela havia guardado anteriormente 5 toalhas e uma roupa extra para cada um deles. Sasha trancou a porta antes de distribuir tudo. Ela entrou na cabine para deficientes com Kalani para trocar de roupa. Assim que todos terminaram, saíram do banheiro, antes de Sasha olhar para elas.

"Atenção, meninas. Nós conseguimos! Estejam orgulhosas. Estou orgulhosa de todas vocês."

"Mas nós não fizemos nada," disse Kalani.

"Vocês confiaram em mim, isso é mais do que suficiente."

Ela virou-se para voltar para a sala. Eles foram parados na porta por dois dos professores. A professora de boas maneiras, Lady Marabell, levantou um walkie talkie à boca e falou suavemente, como sempre fazia, nele. O professor de culinária, Sir Monatanez, empurrou a porta para eles.

"Apresentando a equipe vencedora da 4ª Corrida de Reprodução, Equipe Soma, liderada por Sasha Soma, filha de Anastasia Soma, pai desconhecido, totalmente humana. Kalani Soma, filha de Anastasia Soma, pai desconhecido, totalmente humana. Raven Montgomery, filha de Rosa e Ronald Montgomery, totalmente humana. Melissa Romanoff, filha de Melinda e Kenneth Romanoff, totalmente humana. E por último, Sherri Coda, filha de Lima, falecido, e Preston Coda, totalmente humano." Ele fez uma pausa para respirar. "Bem-vindos à cerimônia de vitória."

Ele se ajoelhou, com a cabeça baixa. Lady Marabell fez o mesmo. Sasha conduziu sua equipe pelo corredor no meio da sala. As pessoas se ajoelharam com a cabeça baixa enquanto passavam. Ela parou na frente de sua mãe e fez uma meia reverência para ela. Sua mãe estendeu a mão para tocar seu ombro.

"Sasha, muito bem."

Ela se levantou e encontrou os olhos de sua mãe. "Obrigada, Madame Anastasia. Foi meu dever trazer honra à Casa Soma." Ela sorriu insinceramente para o rosto furioso de sua mãe. "Sempre me esforçarei para manter nosso nome com a maior graça e humildade."

"Seria uma honra para nós que você se sentasse conosco na mesa principal. Sua equipe está dispensada."

Ela fez uma reverência baixa para sua mãe. "Com todo o respeito, senhora, não sou melhor do que minha equipe e desejo honrá-las tanto quanto elas me honraram hoje, sentando com elas durante o jantar."

"Sasha," ela sibilou. "Você ousa me desrespeitar assim e em público também?"

O Conselheiro Slonsky se levantou atrás dela. "Claro, receberemos toda a sua equipe para jantar conosco."

Ela inclinou a cabeça para ele. "Aceitaremos seu convite com muita gratidão, Conselheiro Slonsky."

Cadeiras foram trazidas para sua equipe e todos se sentaram nervosamente. Sasha esperou que se sentassem antes de se sentar ao lado direito de sua mãe. O Conselheiro Slonsky permaneceu de pé. Ele estendeu os braços e sorriu para todos.

"Bem-vindos. Por favor, juntem-se a mim para mostrar nossa aprovação ao trabalho árduo da Equipe Soma em alcançar a vitória. Amanhã nos reuniremos novamente na sala quando Sasha tiver decidido sobre as outras 12 meninas que serão enviadas como tributos ao clã shifter próximo."

Sasha se levantou. A sala inteira irrompeu em sussurros abafados. Ela estava prestes a fazer algo que ninguém havia feito. Ela não iria prolongar isso. Ela queria que soubessem quem ela estava condenando a uma morte prematura.

"Estou pronta para dar minha lista," anunciou, claramente.

O conselheiro a observou. "Tem certeza, minha querida?"

"Sim."

Ele bateu palmas. "Senhoras, se vocês estão no sorteio, por favor, venham à frente e façam fila."

Várias cadeiras foram arrastadas para trás enquanto as outras 25 meninas se apressavam em cumprir suas ordens. Todas a observavam nervosamente. Sasha observou as meninas, tentando ao máximo não sorrir para sua irmã mais velha. Ela achava que ia sair ilesa, mas não estava no controle desta vez. Sasha havia vencido e ela faria de tudo para que Tiffany fosse punida pelos anos de abuso sistemático que ela teve a gentileza de infligir a Kalani e a si mesma. O conselheiro pegou seu pulso e levantou sua mão no ar.

"Tributo 1. Sasha Soma."

O que diabos estava acontecendo? O inferno acabou de congelar? Ela deveria estar segura. Ela deveria escolher, não ser escolhida. Ela lançou um olhar furioso para sua mãe por cima do ombro. Isso era obra dela, ela sabia. Ela respirou fundo e colocou um sorriso no rosto. Ela sabia que toda a população de sua pequena cidade estava esperando por sua reação, mas o que diabos estava acontecendo agora? Isso estava tão errado.

"Será uma honra para mim manter a reputação de Tursum."

Ele sorriu para ela ao soltar seu pulso. "Você pode prosseguir com suas escolhas."

Ela caminhou lentamente pela fila de meninas, observando-as estrategicamente. Ela sabia como isso funcionava. Ela tinha que listar as meninas e dizer por que as escolheu. Tendo sido nomeada como o primeiro tributo, ela teve que repensar rapidamente seu plano. Ela parou na frente de Kalani, evitando seus olhos. Ela sabia que sua irmã estava chateada e ela tinha que se segurar tempo suficiente para passar por esta noite. Ela parou na frente dos outros cinco capitães de equipe. Ela sorriu friamente para eles.

"Louisa Sampson, Angenette Thompson, Carla Ruiz e Taylor Sampson, todas pelo mesmo motivo. Elas são as melhores das melhores e acredito que isso nos favorecerá ao ser capaz de fornecer crianças mais fortes." Ela quase podia sentir o alívio em Tiffany quando se afastou para parar na frente de sua equipe. "Raven Montgomery, Melissa Romanoff e Sherri Coda pela inteligência delas. Será tão abençoado para a prole delas quanto a força bruta dos outros."

Ela sorriu para a irritação no rosto de Tiffany ao se virar para o conselheiro.

"São 7. Faltam 5," lembrou ele.

"Ashley Nunez, Renee Smith e Lilah Corey. Elas estão no meio tanto em inteligência quanto em habilidade, o que será bom para produzir uma prole que não seja a melhor das melhores, mas ainda decentemente boa." Ela respirou fundo antes de se virar para Kalani. "Kalani Soma, porque ela é filha de nossa líder e será uma boa jogada politicamente oferecer a filha mais nova atual." Ela fez uma pausa para olhar cada uma das meninas não escolhidas, seus olhos se fixando em Scarlett. "Por último, esta garota foi escolhida porque tem algo a oferecer que muito poucas outras podem." Ela fez uma pausa para efeito dramático. "Ela é uma shifter, o que torna sua prole infinitamente mais forte. Tiffany Soma será a última fêmea reprodutora."

O rosto de Tiffany caiu enquanto havia um suspiro por trás dela. Ela fez uma reverência ao conselheiro antes de se curvar ao restante do conselho. Ela sabia que quando chegasse em casa, sua mãe ia bater tanto nela quanto em Kalani, mas ela não ia deixar sua irmãzinha aqui para sofrer sozinha. A morte tinha que ser melhor do que isso, certo?

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