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Capítulo 8 O que a tornou tão especial?

Ela conhecia bem o temperamento de Adrian. Ele estava claramente irritado, provavelmente por causa de como a família Cullen estava tratando a jovem empregada.

Com um sorriso astuto, ela disse: "Adrian, você está interessado naquela empregada da família Cullen? Se você está preocupado com ela ser demitida, posso trazê-la para a nossa família."

Adrian sorriu de lado, pensando por um momento. "Não é uma má ideia."

"O quê?" Rachel engoliu em seco. Ela estava apenas brincando, mas Adrian levou a sério?

Os olhos de Rachel se fixaram na mulher do lado de fora da janela do carro. Ela precisava ver por si mesma o que fazia essa mulher tão especial para que seus dois irmãos estivessem prestando atenção nela.

Enquanto isso, Natalie estava sendo arrastada para fora da vila por Daniel.

Ela lutava para soltar o pulso dele. "Daniel, me solta."

Daniel ainda estava bravo. Ele parou e perguntou: "A família Cullen sempre te trata assim? Você não precisa ficar aqui e aguentar isso. Você pode ser empregada em qualquer lugar."

Natalie apertou os lábios firmemente, não querendo discutir. Seu rosto, já pálido pela queimadura, parecia ainda mais esbranquiçado.

Daniel finalmente percebeu o quão rude tinha sido. Suavizando o tom, ele disse: "Desculpe, só estou dizendo que você não precisa aguentar isso. Posso te ajudar a encontrar outro emprego."

"Daniel," Natalie disse com um sorriso amargo, "Estou bem aqui. Tenho coisas para fazer. Obrigada pelo hoje."

Então, Natalie virou as costas e voltou para a vila.

Daniel tinha aparecido muito perto dela ultimamente. Ela sabia o que ele queria, mas também estava ciente de que a distância entre eles era grande demais.

Justo quando Daniel estava prestes a segui-la, uma buzina alta soou.

Adrian encarou Daniel friamente, um aviso piscando em seus olhos.

Natalie entrou na sala de estar e viu Curtis sentado no sofá.

Ela se curvou em pedido de desculpas. "Sr. Cullen, desculpe pelo problema de hoje. Serei mais cuidadosa. Por favor, não me faça sair."

Curtis fez um gesto para que ela se sentasse, falando gentilmente: "Natalie, eu te vi crescer e conheço seu caráter. Não vou pedir para você sair. A família Cullen é a sua casa."

"Obrigada, Sr. Cullen," Natalie disse, finalmente relaxando e permitindo-se um pequeno sorriso. Curtis então perguntou com preocupação: "Como está sua mãe ultimamente?"

"Ela está muito melhor. O médico diz que ela está em boas condições." Ela hesitou, não mencionando a necessidade de transplante de rim de sua mãe.

Curtis tinha sido próximo de seu pai, Stanley. Depois que seu pai faleceu, Curtis sempre cuidou dela e de sua mãe. Então ela não queria que ele soubesse das coisas que Avery e Alice tinham feito a elas.

Curtis assentiu compreendendo e entregou a ela um cartão bancário do bolso. "Que bom ouvir isso. Pegue esse dinheiro por enquanto. Vou visitá-la quando tiver tempo."

"Pai!" Alice interrompeu, claramente insatisfeita.

Ela pensou que seu pai tinha chamado Natalie para repreendê-la.

Natalie acenou em recusa, mas Curtis insistiu, pressionando o cartão em sua mão.

Natalie hesitou, depois apertou o cartão com força. "Obrigada, Sr. Cullen. Se não houver mais nada, vou para o hospital." Ela se virou e saiu.

Ela ouviu a voz insatisfeita de Alice vindo de trás. "Pai, Natalie está sempre estragando as coisas. Deveríamos arrumar uma empregada melhor."

Avery tentou dizer algo, mas Curtis a interrompeu. "Vocês sabem que o pai de Natalie morreu por minha causa. Agora a mãe dela está gravemente doente. Vocês realmente querem que eu a expulse?"

Antes de subir as escadas, ele lançou um olhar de aviso para Avery. "Alice é jovem e impulsiva, mas você não é. Você sabe exatamente como Stanley morreu."

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