Capítulo 3
GATILHO DE ALERTA: Este capítulo contém gatilhos como estupro, tortura, leve fetiche / BDSM e sangue. Sempre tentarei avisar os leitores ao escrever capítulos assim, mas por favor, esteja ciente de que todos os capítulos daqui para frente terão algum tipo de conteúdo mais ousado, então se você decidiu se aventurar mais, saiba que foi avisado.
Ponto de Vista de Athena
Dor, dor é sempre um lembrete constante do porquê estou aqui, dor para aqueles que me odeiam em vez de me amar e proteger como deveriam. Dor que serve como um lembrete de tudo pelo que passei e do que ainda passo enquanto meu tio me arrasta brutalmente para o porão.
Eu não tinha certeza do porquê ele tinha feito isso, mas quando finalmente desci as escadas esta manhã, fui instantaneamente recebida por um tio igualmente irritado que praticamente gritava comigo por supostamente tentar atacar minha prima, quando na verdade não fui eu quem estava atacando, mas sim Diana, quando decidiu me jogar contra a porta do meu quarto e me espetar com a maçaneta nas costas.
Depois daquele momento, eu sabia, eu sabia que não importava o que fizesse, Diana sempre encontraria alguma maneira de fazer seus pais acreditarem que era tudo culpa minha e que ela era apenas uma vítima inocente, afinal, tem sido assim desde minha rejeição a Jacob e o dia em que minha vida se tornou um inferno, pois não foi minha escolha ser pareada com ele, mas sim da Deusa da Lua.
"Você, criança INGRATA", rosna Collin, enquanto começa a me acorrentar a uma viga de suporte que pendia logo acima da minha cabeça, minhas mãos sendo erguidas acima da cabeça e então presas em um par de algemas de prata que beliscam dolorosamente minha pele, minhas restrições apertadas para me impedir de escapar enquanto agora fico pendurada ali.
"Por favor, Tio... Eu não fiz isso", eu soluço na esperança de que ele me ouça. Mas como sempre, ele não se importa e vai pegar algo de um dos bancos de madeira que estavam lá embaixo. Claro que não demora muito para saber exatamente o que ele pegou quando se move para me golpear com isso, fazendo-o me atingir no peito.
Um chicote, um chicote de couro grosso e longo, enquanto ele o balança em minha direção novamente, permitindo que morda minha carne e rasgue levemente a frente da minha blusa. "Mentiras", diz Collin novamente enquanto chicoteia o chicote mais uma vez, acertando seu alvo mais uma vez enquanto eu soluço de dor.
"Por favor... Eu serei boazinha", eu imploro, não querendo ser espancada, especialmente com o Baile de Acasalamento se aproximando e sendo forçada a ajudar com os preparativos enquanto meu corpo se curava gradualmente da última surra que havia recebido.
"Oh, você vai se comportar muito bem, assim que eu terminar com você", rosna Collin enquanto se move para me cercar, como se eu tivesse me tornado de repente sua presa, seus olhos verdes esmeralda me observando enquanto ele lentamente se posiciona atrás de mim, o chicote ainda em sua mão antes de ele o lançar novamente, permitindo que atinja minhas costas, arrancando um grito de mim ao acertar entre minhas omoplatas, rasgando minhas costas conforme o faz.
"Agora", diz Collin. "Quero ouvir você contar", e com isso ele balança o chicote novamente, fazendo-o atingir outro local em minhas costas, o que me faz gritar mais uma vez, sem perceber que Brian nos seguiu até o porão.
Quando não faço imediatamente o que me é mandado, meu tio desfere o chicote novamente. "EU DISSE PARA CONTAR! SENÃO VOU CONTINUAR AUMENTANDO A DOR ATÉ VOCÊ CONTAR".
"U-Um..." eu soluço enquanto o chicote atinge novamente, desta vez mais forte do que os dois anteriores.
"D-Dois"
"Três"
"Quatro"
Quando chego ao cinco, minhas costas já estavam em chamas, cada golpe cortando minha pele em pedaços cada vez menores, fazendo o sangue começar a escorrer, me deixando tonta.
"Oito"
"Nove"
"D-Dez"
No décimo chicote, não consigo controlar minhas lágrimas, que continuam a correr por minhas bochechas, minhas costas agora ensanguentadas e extremamente doloridas, cada golpe acertando seu alvo, juntamente com alguns extras quando esqueço de contá-los como me foi ordenado.
"Excelente", sorri Collin, claramente satisfeito consigo mesmo, enquanto se move para guardar o chicote e pegar algo mais no banco, uma pequena seringa em forma de tubo cheia de um líquido estranho, voltando em direção a mim e meu corpo agora dolorido.
Ao avistar a seringa, tento lutar contra minhas amarras, as algemas beliscando meus pulsos já doloridos de quando eu estava puxando durante a surra, enquanto tentava me afastar do chicote cruel. Mas conforme meu tio continuava a se aproximar, mais eu tentava fugir, pois dentro da seringa havia uma pequena dose de beladona, o suficiente para me impedir de usar meu lobo, mas não o suficiente para matá-lo.
"Fique quieta", foi tudo que ouvi enquanto meu tio segurava minha cabeça e a virava para o lado antes de me injetar com a agulha e empurrar a beladona, os efeitos quase imediatos, fazendo com que Artemis desaparecesse em um sono induzido, o que significava que eu estava agora indefesa até amanhã, quando ela poderia acordar.
"Por quê?" eu soluço, esperando que meu tio me contasse, mas como sempre ele nunca o faz, e minhas únicas suposições são para que eu não possa usar meu lobo no que está prestes a acontecer a seguir, o que me faz arrepiar.
"Não faça perguntas tão estúpidas, Athena, você sabe por quê", foi tudo o que ele disse antes de tirar algo do bolso e enfiá-lo em minha boca, uma bola de algum tipo, enquanto se move para prendê-la atrás da minha cabeça, lágrimas ameaçando cair enquanto o pânico começa a se instalar.
NÃO! Grito silenciosamente enquanto tento empurrar a bola para fora da minha boca, apenas para falhar quando ela não se mexe, o que significava que outra pessoa teria que desfazer a tira ao redor da minha cabeça.
"Venha agora, Athena, somos todos adultos aqui e afinal, meu filho realmente gosta de você", ri meu tio enquanto lentamente se afasta de mim, apenas para ser substituído por meu primo Brian, o que arranca um soluço de mim.
"Shhhh, não chore", murmura Brian enquanto continua em pé na minha frente. "Você está tão bonita assim" é tudo que ouço enquanto ele acaricia gentilmente meu rosto com uma mão, enquanto a outra se move para agarrar meu peito, lágrimas lentamente descendo mais uma vez.
"Ai, o que houve, o gato comeu sua língua?" provoca Brian enquanto se move para segurar meu rosto manchado de lágrimas, um sorriso brincando em seus lábios enquanto absorve todo o meu medo e dor.
Encarando o melhor que pude, joguei toda a minha dor e medo naquele olhar, tentando ao máximo mostrar a ele que se ele tentasse algo comigo, eu faria questão de garantir que ele se arrependeria logo depois que eu me libertasse e recuperasse meu lobo.
“É esse olhar”, sorri Brian enquanto se inclina em minha direção cheirando meu corpo com o nariz enquanto o desliza lentamente para baixo e ao longo do meu pescoço, me fazendo tremer de medo, a angústia apertando meu peito com a ideia de que ele poderia tentar morder, me impedindo de encontrar meu segundo companheiro.
“Não se preocupe, não planejo mordê-la. Afinal, quem iria querer você depois que eu terminar”, e com isso Brian tira uma pequena faca que estava por perto e começa a remover minha blusa com alguns movimentos rápidos, a faca cortando o tecido com facilidade, me deixando apenas com meu sutiã de renda da manhã.
“Deusa...” geme a voz do meu tio, que estava silenciosamente observando tudo como se de repente estivesse excitado com o fato de que Brian provavelmente me estupraria ali mesmo no porão.
“Linda, não é, pai?” pergunta Brian com um sorriso enquanto se move para segurar meu seio, através do tecido do meu sutiã, seu polegar massageando meu mamilo, enquanto me vejo mordendo a bola para evitar gritar.
“Mmm, mais como uma vadia, se me perguntar”, responde Collin enquanto se move para trás de mim, suas mãos indo para minha cintura, enquanto suas mãos se movem para desfazer meu shorts antes de deixá-lo cair no chão, me revelando a calcinha de renda combinando.
Ao ficar apenas de roupa íntima e sutiã, começo a me contorcer, não gostando do fato de que meu primo e agora tio estavam planejando me estuprar aqui em nosso porão e sem Artemis eu não podia me proteger nem revidar.
“Pare de se contorcer”, repreende Collin enquanto dá um tapa firme na minha bunda, garantindo que doesse, enquanto solto um grito abafado.
“Boa menina”, murmura Brian novamente, enquanto lentamente se move para remover o sutiã que segurava meus seios antes de deixá-lo cair no chão, onde minha camisa rasgada e shorts descartados estavam, seus dedos se movendo para beliscar meus mamilos, o que arranca mais um soluço de mim.
“Tão boa vadia” é tudo que ouço antes de sentir mãos deslizarem pelo meu corpo até lentamente se enfiarem na minha calcinha, invadindo meu espaço, lágrimas começando a surgir, pois este deveria ter sido um momento especial entre eu e meu companheiro e não entre eu, meu tio ou primo.
“Deusa... tão molhada”, geme meu tio enquanto mergulha um dedo em minhas dobras, me fazendo contorcer e receber outro tapa rápido na minha bunda, me fazendo parar mais uma vez.
Soluçando, tudo o que posso fazer é suportar enquanto Brian se move para remover minha última peça de roupa, que acontece ser minha calcinha, enquanto lentamente as desliza para fora de mim antes de me forçar a abrir as pernas, enquanto meu tio insere um segundo dedo, empurrando-os para dentro e para fora de mim, enquanto Brian se ajoelha na minha frente e sua língua começa a lamber meu clitóris, me fazendo estremecer com o toque.
“FICA QUIETA” grita Collin enquanto usa a outra mão para apertar dolorosamente meu quadril, me fazendo congelar enquanto ambos os homens continuam seu ataque ao meu corpo.
POR FAVOR... Deusa da Lua... Faça parar, por favor, é tudo o que choro, meus olhos se fechando para toda a dor e humilhação à qual fui forçada enquanto minha família continuava. Alguns minutos depois e muitos tapas do meu tio, sou forçada a ter um orgasmo, um grito abafado soando enquanto gozo no rosto de Brian e na mão do meu tio antes que ambos eventualmente me soltem.
“Pronto, não foi tão ruim”, ri Brian enquanto se levanta, usando uma mão para limpar o rosto, enquanto meus olhos o encaram através das lágrimas. “Deixe-a, ela não será capaz de fazer nada até amanhã de qualquer maneira, até lá ela é basicamente inútil. Venha, vou mandar um Ômega aqui mais tarde para ajudá-la”, zomba meu tio enquanto sai do porão sem nem olhar na minha direção.
“Pena... Se você fosse minha, tenho certeza de que teria sido ótima na cama, é uma pena que ninguém vai querer você”, diz Brian antes de também se virar e sair, me deixando sozinha com meus pensamentos enquanto finalmente choro sozinha, deixando a escuridão me envolver lentamente.