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Meu mestre, meu companheiro

"Não consigo mais continuar! Por favor... Estou cansada, e minha mandíbula dói," Visenya implorou ao Senhor do Dragão.

O olhar de Lucian pesava sobre Visenya como se ela fosse completamente inútil. Ele agarrou com força a corrente curta que pendia de sua coleira, fazendo-a gemer de dor enquanto os espinhos internos se cravavam na pele sensível de seu pescoço. Com um puxão brusco, ele a levantou e a arrastou até sua mesa, dobrando-a sobre a superfície.

Visenya sentiu um surto de pânico quando Lucian pressionou sua rigidez contra sua parte traseira. Seus lábios roçaram sua orelha enquanto ele sussurrava: "Se você não pode me satisfazer com a boca, então terá que me satisfazer de outra forma."

Em um movimento rápido, ele arrancou sua blusa e saia frágeis, jogando o tecido rasgado de lado. As implicações de suas ações ficaram bem claras para Visenya. "Por favor, deixe-me tentar de novo... com a boca. Acredito que posso..."

"Silêncio!" A voz de Lucian reverberou pelas paredes de seu quarto, silenciando-a instantaneamente.

Ela não era do tipo que o desafiava, não mais. Tendo suportado sua natureza cruel inúmeras vezes, ela aprendera da pior maneira a não provocar o dragão. E esta noite não seria exceção.

"Sou eu quem está preso a você, não o contrário... Não se esqueça disso," ele cuspiu, seu tom transbordando de arrogância. "É tão conveniente para vocês, vira-latas, rejeitarem seus parceiros e depois irem para a cama com quem quiserem, mas nós dragões não temos essas luxúrias. Deveria se considerar honrada por ser tocada por alguém do meu calibre."

Visenya lutou contra a vontade de revirar os olhos diante de seu flagrante senso de superioridade. Lucian sempre fazia questão de informar a todos que ouvissem sobre o status superior de sua espécie. Mesmo quando crianças, ele nunca perdia a oportunidade de lembrá-la de quão melhor ele era do que ela.

O que mais a enfurecia era que ele realmente era a espécie dominante, e havia uma razão válida pela qual os dragões uma vez governaram os três reinos. Lucian era apenas um dragão, mas poderia incendiar o mundo inteiro se quisesse, e ninguém seria capaz de detê-lo.

Apesar de seu posto elevado, Visenya não se sentia nem um pouco honrada. Ela havia se guardado para seu parceiro, apenas para descobrir que o homem por quem ansiara durante aqueles anos solitários era ninguém menos que Lucian. Ele permanecia como o último de sua espécie, e tudo por causa de seu pai. No entanto, seria Visenya quem carregaria o fardo de pagar pelos pecados de seu pai.

Lágrimas se acumularam, ameaçando escorrer de seus olhos, enquanto Lucian impiedosamente arrancava suas roupas íntimas, deixando-a vulnerável e exposta. Esta não era a maneira como ela havia imaginado sua primeira vez. Ela havia imaginado beijos apaixonados e carícias ternas de um homem que a amasse e a valorizasse. Mas Lucian não era capaz de amar, e certamente não a valorizava. Em vez disso, ela estava amaldiçoada com um parceiro consumido pela vingança, que nada mais queria do que vê-la sofrer.

Ele pressionou o joelho contra a parte interna da coxa dela, comandando silenciosamente que ela abrisse as pernas. A contragosto, ela obedeceu, seu corpo se contraindo enquanto suas mãos percorriam a parte inferior de suas costas e ao longo de sua parte traseira. Com firmeza, ele apertou sua bunda, desferindo um tapa forte que certamente deixaria sua marca ali para toda a eternidade. Ela conteve o gemido que ameaçava escapar de sua garganta, sabendo muito bem que ele não hesitaria em rotulá-la como fraca e patética, como sempre fazia.

Um suspiro agudo escapou de seus lábios quando seus dedos deslizaram entre suas coxas. Amaldiçoou seu próprio corpo traidor ao sentir-se molhada com seu toque. A frustração cresceu dentro dela quando ouviu a risada presunçosa de Lucian, como se precisasse de mais um motivo para se regozijar em sua autoimportância.

Era incrivelmente tentador para Visenya estourar a bolha dele e revelar que era apenas uma reação do vínculo deles como parceiros, e nada mais. No entanto, ela sabia muito bem que ele só a puniria por ousar desrespeitá-lo. Seu corpo tenso, os dentes cerrados, enquanto ele inseria um dedo dentro dela. Um som escapou de sua garganta, deixando-a curiosa sobre seus pensamentos.

Ele nunca fugiu de expressar seu nojo geral em relação a ela, lembrando-a de sua existência inferior diariamente. Então, surpreendeu-a que ele até desejasse tocá-la. Quando ele tentou adicionar um segundo dedo, seu instinto era contrair os músculos e negar-lhe qualquer entrada adicional. Mas ele persistiu, empurrando seus dedos com força em seu canal apertado e bombeando-os ritmicamente para dentro e para fora.

"Quantos homens já te foderam, cadela?" Ele perguntou em um tom rouco, porém acrimonioso.

"Nenhum," ela respondeu, com a voz firme.

Lucian agarrou a corrente de sua coleira, puxando-a com força e fazendo-a soltar um grito agudo de dor. "Não minta para mim!" Sua voz fervia de raiva, misturada com uma emoção que a deixava confusa. Por que ele estaria preocupado com o histórico sexual dela?

"Juro, Mestre... Sou virgem," ela disse, com a voz tremendo.

"Acho difícil acreditar que, aos vinte e seis anos, você conseguiu permanecer casta," ele comentou incrédulo.

"Não me importo com o que você acredita!" Ela retrucou defensivamente.

Ele a empurrou com força de volta para a mesa, deixando-a sem escolha a não ser fechar os olhos e se preparar para o que estava prestes a acontecer. Lucian estava determinado a reivindicar o que ele acreditava ser legitimamente seu. E por que não deveria? Afinal, ela havia se guardado... para ele.

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