Read with BonusRead with Bonus

Capítulo 6 Recebendo o aviso de entrevista

Layla lutava desesperadamente, gritando por ajuda, até mesmo chutando um de seus sapatos de lona, mas a disparidade de forças era grande demais, e o carro já havia partido.

No entanto, o interior do carro era extremamente luxuoso, com um teto de céu estrelado criando uma atmosfera romântica.

"Tão bonito." Layla ficou momentaneamente atordoada, esquecendo-se de ficar zangada.

Seu olhar perplexo era um tanto fofo. Afinal, havia muitos anos desde que Samuel havia encontrado uma mulher 'pouco sofisticada' assim.

Samuel provocou, "Vou tirar e te dar para admirar em casa."

Layla voltou à realidade, sua expressão irritada retornando. Ela disse, "Quem se importa. Seu negócio deve estar indo bem, certo?"

Ela continuou, "Você dirige um carro tão caro, senta em camarotes VIP e bebe vinho de milhões de dólares. Seus serviços devem ser muito caros, não é?"

Samuel respondeu, "Nada mal."

Era alguns milhões de dólares por minuto. Era só isso.

Layla perguntou, "Entre as pessoas que você atende, eu sou a mais pobre? Você não vai conseguir nenhum dinheiro de mim."

"E quanto a pagar com seu corpo?" O tom de Samuel estava intrigado.

Layla corou e cerrou os dentes. "Eu não vou vender meu corpo como você."

Samuel provocou, "As trabalhadoras do sexo também têm necessidades."

Layla ficou sem palavras.

"Não me deixe te ver neste bar ou em qualquer outro bar novamente," Samuel advertiu.

Layla retrucou, "O que te dá o direito de interferir na minha vida?"

Ele pensou, 'É só porque eu sou Samuel!'

Samuel advertiu, "De qualquer forma, se você ousar voltar a um bar, vou notificar sua escola. Acho que sua escola de prestígio não daria uma bolsa de estudos a uma estudante trabalhando em um bar."

"Você nem sabe em qual escola eu estudo! Você está me investigando?" Layla estava ansiosa.

"Você só precisa saber que se eu descobrir, vou notificar sua escola." Samuel franziu o cenho.

Ela perguntou, "O que você quer?"

"Você vai descobrir em breve," respondeu Samuel.

'Ele não poderia ser do tipo que força garotas à prostituição, poderia?' Layla estava em pânico, arrependendo-se de tê-lo provocado.

O Rolls-Royce parou no portão da escola.

O motorista disse, "Sr. Holland, chegamos."

A mão ansiosa de Layla havia tocado na maçaneta da porta do carro quando Samuel a agarrou de volta e a pressionou no assento.

Ela olhou para ele nervosamente, incapaz de emitir um som.

"Lembre-se do que eu disse." Samuel lhe deu um olhar de advertência antes de finalmente soltar e empurrar um cartão em sua mão. "Este é meu número de telefone. Entre em contato comigo a qualquer momento se precisar de algo."

Layla escapou apressadamente do carro, desaparecendo na noite sem olhar para trás.

De volta ao alojamento, as luzes estavam acesas e Emilia estava esperando por ela arrogantemente. "Você está voltando tão tarde porque está viciada em procurar trabalhadoras do sexo?" Emilia perguntou.

Layla removeu a maquiagem e se lavou, ignorando-a.

Vendo isso, Emilia estendeu a mão com raiva para agarrá-la, mas Layla a empurrou para longe.

Layla disse, "Desde que você dormiu com o Vincent, meus assuntos não são da sua conta."

Emilia falou, "Eu me aproximei do Vincent de propósito, mas é culpa sua por agir de forma arrogante e se recusar a dormir com ele."

"Isso não justifica a traição dele. É melhor você ficar grudada nele o tempo todo, senão ele vai trair de novo," retrucou Layla.

Emilia zombou. "O Vincent não vai trair. É você que não conseguiu mantê-lo. Eu sou muito melhor do que você."

Layla zombou, "Graças às suas táticas, eu não dei minha primeira vez a um canalha."

"Não é pior dar para uma trabalhadora do sexo?" retrucou Emilia.

Um tapa caiu pesadamente no rosto de Emilia.

Emilia gritou, "Layla, você!"

O rosto de Layla estava frio. Ela disse, "Minha família tem uma escola de artes marciais. Você tem certeza de que quer competir?"

Emilia sabia que não poderia vencer, então só podia desabafar sua raiva jogando coisas. "Espere, eu vou definitivamente me casar com o Vincent!"

Na manhã seguinte, Emilia olhou para Layla ainda dormindo, falando deliberadamente alto e batendo a porta, "Querido, estou descendo. Eu te amo."

O barulho alto acordou Layla.

Layla franziu a testa, tendo dormido menos de três horas na noite passada, e se sentiu completamente atordoada.

Ela pegou o livro de exame de pós-graduação na mesa e o colocou de volta. Como não precisava mais se preparar para o exame com Vincent, decidiu procurar primeiro um emprego estável.

Na mesa estava o cartão com 'Holland' e uma sequência de números.

Layla amassou e jogou no lixo, depois foi online procurar informações de emprego.

"O Grupo Holland está contratando um assistente de design?" Ela clicou imediatamente.

O famoso Grupo Holland, o maior conglomerado multinacional em toda a cidade de A, com indústrias espalhadas pelo mundo e classificado alto na lista global de ricos. Também era o ápice para designers, com uma taxa de aceitação tão baixa quanto 1 em 10.000.

Layla decidiu se candidatar tanto ao Grupo Holland quanto a algumas empresas menores.

Inesperadamente, o Grupo Holland foi o mais rápido a responder, ligando para ela para uma entrevista naquela tarde e agendando para as 9h do dia seguinte. Embora sua vida romântica fosse decepcionante, Layla tinha bastante sorte em sua carreira.

Previous ChapterNext Chapter