




Capítulo 5 Ainda está tentando correr?
O garoto rico de cabelos vermelhos amaldiçoou e levantou a mão, tentando dar um tapa nela.
Layla se encolheu de medo, mas sua mão foi parada no ar.
Tudo o que ouviram foi o garoto rico de cabelos vermelhos gritando de dor, "Solte. Minha mão vai quebrar... dói tanto..."
Layla olhou para cima e viu apenas o maxilar de Samuel. Forte e imponente, ele estava atrás dela como um rei.
Layla ficou chocada. Ela não esperava que ele interviesse e a salvasse.
Samuel soltou a mão quase quebrada.
"Quem é você para se intrometer nos meus negócios!" O garoto de cabelos vermelhos segurou a mão com raiva.
"Ninguém ousa falar comigo assim." Samuel franziu a testa, seu tom frio e dominador.
Um homem disse, "Senhor, ele é o Sr. Holland. Devemos sair agora."
"Sr. Holland? Desculpe. Desculpe..." O garoto de cabelos vermelhos rapidamente baixou a cabeça em pedido de desculpas e fugiu em pânico.
"Owen..." Layla timidamente estendeu a mão para Owen.
"Não me toque." Owen empurrou bruscamente a mão dela e saiu com eles.
Layla reprimiu a amargura em seu coração, expressou sua gratidão e partiu.
"Sua primeira vez agindo como herói, mas é uma pena que a coelhinha não tenha apreciado," Joseph provocou.
Samuel não era de se intrometer nos assuntos alheios; estava claro que ele estava interessado naquela coelhinha. Era estranho. Ele não deveria evitar mulheres?
No entanto, era apenas um jogo. O herdeiro da família Holland nunca poderia se envolver com uma garçonete. Samuel era muito sábio para fazer tal coisa.
Além disso, ele já estava noivo.
Às 3h da manhã, Layla finalmente saiu do bar barulhento.
Ela tinha dor de cabeça, zumbido nos ouvidos e um coração ainda mais exausto.
Layla pensou, 'Owen e eu somos meio-irmãos. Owen é mimado pelos pais, sem ambição e frequentemente se mete em encrenca. Nosso relacionamento é terrível. No entanto, esta noite, ele permitiu que aqueles garotos ricos me incomodassem, me fazendo sentir muito magoada. De qualquer forma, somos família. Pelo menos, eu o considero como meu irmão.'
O som repentino de uma buzina de carro interrompeu seus pensamentos.
Um Rolls-Royce preto. A janela traseira abaixou, revelando um rosto frio.
"Entre no carro," disse Samuel. Ele não sabia por que, mas estava preocupado que ela pudesse ser intimidada, então ele estava esperando ali.
Vendo Layla sair parecendo triste, ele não pôde deixar de chamá-la.
Ela pensou, 'É ele de novo, o garoto de programa.'
Layla estava de mau humor e não queria se envolver com ele.
Layla apressou o passo, ouvindo o som de uma porta de carro se abrindo atrás dela, e começou a correr.
Samuel comentou, "Ou entra no carro voluntariamente, ou eu te arrasto."
Ele pegou a mochila dela por trás.
"Me solte." Layla lutou.
"Ainda tentando fugir? Você acha que vou quebrar suas pernas?" Samuel a pressionou com raiva contra a parede, prendendo suas mãos acima da cabeça.
As mulheres sempre se aproximavam dele, mas esta era a primeira vez que ele perseguia uma mulher. Ela havia quebrado muitos de seus primeiros.
Neste momento, Layla estava como um pássaro com asas quebradas, só conseguia torcer o corpo. Ela gritou, "Me solte, ou vou chamar a polícia!"
Samuel disse, "Tente."
Os olhos de Layla faiscaram de raiva. Ela disse, "Quem você pensa que é? Você é um garoto de programa. Do que você está tão arrogante?"
Ela ainda pensava que ele era um garoto de programa. Samuel de repente ficou curioso sobre a reação dela quando descobrisse sua verdadeira identidade. Seria um espetáculo interessante.
Samuel ordenou, "Entre no carro. Eu tenho algo a dizer."
Layla se recusou, "Estamos quites agora. Não tenho nada a dizer a você."
Samuel não tinha paciência para discutir com ela e a empurrou diretamente para o carro.