Capítulo 05
KATE
Saímos do clube pela porta dos fundos, mas não perguntei a Nathan por que ou como ele conseguiu nos tirar de lá. Ele abriu a porta do carro para mim - um modelo esportivo preto e elegante, certamente um lançamento recente. Graças ao trabalho do meu pai, eu tinha bom conhecimento de carros. Eu estava curiosa para saber mais sobre ele, e ele percebeu minha inquietação. Agora, com a iluminação do carro, eu podia ver melhor o rosto dele.
"Você está bem?" ele perguntou, me oferecendo um sorriso tímido, enfatizando seu queixo extremamente definido.
"Só curiosa," respondi.
"Sobre o quê?" Ele colocou o cinto de segurança, e eu fiz o mesmo.
"Sobre você."
"O que você quer saber?"
"Primeiro, você realmente vai dirigir? Depois, se não for muito indelicado, podemos começar com a sua idade."
Ele sorriu como se eu tivesse dito algo engraçado.
"O que há de tão engraçado?"
"Nada. Estou só me perguntando se você também quer que eu te apresente aos meus pais depois."
"Quer que eu saia do carro?" Eu estreitei os olhos para ele, contendo o riso.
"Desculpe. Não bebi muito; não estaria te levando para minha casa se tivesse, acredite em mim. Quanto à idade, vinte e oito. E você... me diz que não é mais nova que dezoito?"
"Quinze. Acho que você terá problemas com a polícia," provoquei.
"Eu suspeitava disso."
Eu me juntei a ele com um sorriso, percebendo que ele também parecia um pouco embriagado.
"Posso continuar meu interrogatório?" perguntei.
"Claro."
"Você mora por aqui?"
"Upper East Side."
"Entendi."
Bem, o cara devia ter dinheiro - mais do que suficiente para viver naquele lugar e ter um carro como esse.
"Terminou?"
"Acho que sim."
"Você realmente quis dizer quando disse que não costuma fazer isso?"
"Fazer o quê?"
"Sair com alguém que acabou de conhecer."
"Sim."
"Então, é como se fosse sua primeira vez?" ele perguntou com um tom sensual, um jogo de palavras que fez meu estômago revirar. Engoli em seco.
"Não se preocupe. Prometo que vamos nos divertir... Você está segura. Pelo menos enquanto eu estiver dirigindo."
Suas palavras me provocaram, fazendo o desejo crescer deliciosamente entre as minhas pernas, mas também havia medo. Minha consciência gritava comigo, me chamando de louca por sair com um estranho, e ele certamente poderia ser um psicopata. Dane-se! Não vou abrir mão do que ele me faz sentir. As pessoas fazem isso. Lisa faz isso muito. O que poderia dar errado? Não, não comece a listar.
Paramos em um hotel em Midtown East, não muito longe de onde eu morava. Ele foi direto ao estacionamento subterrâneo.
Pensei que ele tinha dito que morava no Upper East Side.
Estacionando em um dos espaços, ele saiu do carro e deu a volta para abrir a porta para mim.
"Obrigada."
Ele não segurou minha mão, e eu quase agradeci por isso, sem saber como reagiria ao toque dele. A tensão estava me deixando louca. Eu o segui entre os carros, mantendo uma distância segura até chegarmos a um elevador.
Ele apertou o botão para o último andar e ficou de frente para mim do lado oposto do elevador. Seu olhar percorreu meu corpo de uma maneira sexy, me fazendo prender a respiração durante a viagem de elevador. Meu coração acelerou, e a tensão encheu o ar. Perguntei-me como minhas pernas ainda estavam sustentando meu peso.
Quando as portas finalmente se abriram, ele saiu, segurando minha mão. Sua mão era tão grande - muito maior que a minha. Perguntei-me como seria sentir o toque dele em outros lugares. Minha nervosismo aumentava a cada segundo que passava, causando uma sensação de borboletas no estômago.
"Vamos. Não me faça esperar mais." Sua voz expressava urgência.
Caminhamos até a primeira porta no corredor. Ele tirou as chaves do bolso e abriu. Entrei primeiro e me vi em um lugar que não deveria ser um quarto de hotel comum. Era uma suíte muito luxuosa. Havia uma grande mesa de jantar no canto e janelas com uma bela vista.
Ele segurou minha mão novamente, interrompendo minha análise do local, e atravessamos a sala de estar e um pequeno corredor até chegarmos ao quarto.
Estava escuro, com apenas a fraca luz da lua entrando pelas janelas e iluminando partes do quarto. Eu observei a enorme cama no centro e uma grande janela de vidro que se abria ao meio, com belas cortinas brancas que provavelmente permitiam uma bela vista da cidade a partir da varanda.
Havia vários outros móveis, todos cuidadosamente selecionados, imagino. Um segundo depois, o encontrei com os olhos; ele estava tirando os sapatos, sentado em uma cadeira. Ele os removeu rapidamente e se levantou novamente.
"Você quer beber alguma coisa?"
Elegante, sexy e intimidante em todos os seus movimentos. Eu pensei enquanto o seguia pelo espaço.
"Não, obrigada."
Ou talvez seria uma boa ideia?
"Você não parece muito confortável," ele disse, se aproximando da janela e abrindo-a. Uma brisa suave entrou no quarto, me atingindo e causando uma sensação deliciosa. Antes que eu percebesse, ele já estava na minha frente, com um olhar faminto que me fez temer e tremer. Seu corpo quase tocava o meu; eu podia sentir seu perfume, um aroma diferente de tudo que eu já tinha experimentado, completamente intoxicante.
"Não aguento mais. Estou usando toda a minha autocontrole com você," ele disse, olhando nos meus olhos.
"O quê?" perguntei, quase sem fôlego, engolindo minha saliva.
Colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, ele aproximou o rosto do meu pescoço.
"Relaxe... Tenho tantas ideias..."
Seus lábios roçaram na minha orelha, enviando um arrepio pelas minhas pernas. Eu queria beijá-lo, arrancar suas roupas, tocar cada parte dele e deixar ele fazer o que quisesse comigo.
Perdi o controle, agarrando seu pescoço e beijando seus lábios urgentemente. Ele me fez sentir algo perturbador. Deslizei minhas mãos pelos cabelos dele e puxei, fazendo ele gemer contra a minha boca.
Ele me pressionou contra o corpo dele. Senti a ereção dele pressionar contra minha barriga. Suas mãos grandes agarraram minha bunda, apertando-as firmemente, me forçando contra a virilha dele. Me fez gemer. Senti o desejo queimar entre as minhas pernas como nunca antes. Ele se afastou por um momento.
"Meu Deus..." ele sussurrou antes de empurrar meu cabelo para o lado e beijar meu pescoço. Seus lábios deslizaram, me fazendo imaginar sua boca em outros lugares. Inclinei a cabeça para o lado para dar a ele mais acesso. Senti a língua dele e depois uma mordida. Oh, sim.
Ele encontrou o zíper do meu vestido nas minhas costas e abriu lentamente enquanto beijava meu pescoço e mordiscava levemente minha pele. Em seguida, ele removeu as alças uma a uma, deslizando os lábios de uma maneira deliciosa sobre meu ombro, fazendo minha pele arrepiar.
Deixei o vestido cair ao redor dos meus pés. Agradeci a mim mesma por nunca ter parado de ir à academia nos últimos anos. Meu corpo não era perfeito, mas pelo menos tudo parecia estar no lugar, exceto minha razão no momento.
Ele se ajoelhou atrás de mim, e senti sua respiração quente na parte de trás da minha coxa, onde ele deu um beijo. Ele me ajudou a tirar os sapatos. Antes de se levantar, ele mordeu levemente minha bunda e beijou minhas costas. Eu estava quase implorando por mais. Eu não conseguia formar pensamentos coerentes mais. Meu foco estava em apenas uma coisa pela primeira vez. No corpo dele, em cada toque, e em nós.
Os dedos dele deslizaram pela minha barriga e costas, me deixando ansiosa por um toque mais firme. Ele encontrou o tecido da minha calcinha. Puxando muito lentamente, ele a removeu como se estivesse me torturando. Eu estava prestes a implorar.
"Você é tão... linda," ele sussurrou contra a minha pele, beijando minha bunda.
Ele se posicionou na minha frente novamente, traçando lentamente as curvas dos meus seios com os polegares.
"Me diga o que você quer," ele acariciou meu rosto.
Permaneci em silêncio, a nervosismo ressurgindo. Eu queria dizer a ele para fazer o que quisesse, mas meu estômago se revirou quando percebi a realidade da situação. "Está nervosa? Eu não vou te machucar. Não muito." Ele me examinou com um olhar malicioso. "Me diga o que você quer. Porque então, farei o que eu quiser."