ESPOSA POR CONTRATO COM O CEO MULTIMILIONÁRIO

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PAUSA DE 2/

Depois de comer, saí da casa dos meus pais, entrei no meu carro e voltei ao escritório. Enquanto dirigia, pensava em que resposta daria a Mark Harris, perguntando-me por que minha mãe nunca me falou nada sobre seus casos, já que sempre fomos muito próximas. E de onde ela tirou a informação sobre a bebê que tive, pois quando minha filha nasceu, a entreguei para adoção sem que ninguém soubesse. Cheguei ao prédio onde ficava o escritório, deixei o carro no estacionamento, subi pelo elevador e apertei o botão do andar desejado. Ao sair, minha secretária Lina veio em minha direção.

— Sofia, você tem uma visita em sua sala. Não consegui evitar, desculpe — disse ela.

— Não se preocupe, fique tranquila. Quem é? — perguntei.

— O senhor Harris — respondeu ela, me deixando surpresa.

Entrei na minha sala e vi Mark Harris de pé, olhando pela janela. Deixei a bolsa no cabide. Ele se virou quando me ouviu entrar e nossos olhares se encontraram, percebi o brilho nos seus lindos olhos verdes.

— Esta manhã, o senhor me disse que eu deveria chamá-lo de senhor Harris, não tem paciência? — perguntei.

— Preciso de uma resposta sua urgente. Já pensou, senhorita Lopez? — perguntou ele.

— A verdade é que não tive muito tempo para decidir — respondi, sentando-me na minha cadeira e cruzando os dedos sobre a mesa.

— E eu também não tenho muito tempo, Sofia, e acredito que, depois de dois anos, você vai querer conhecer sua filha — disse ele, colocando as mãos sobre a mesa e aproximando seu rosto do meu.

— Se eu aceitar sua proposta, imagino que haverá um contrato com condições — respondi.

— O contrato está aqui mesmo. Você pode lê-lo e, se concordar, assiná-lo. Meu advogado estipulou todas as condições e está te esperando no escritório para ler todas as cláusulas e podermos assinar — disse ele.

— Desculpe, senhor Harris, mas não preciso que nenhum advogado me explique as cláusulas de um contrato. Ou se esquece que eu mesma sou advogada? — respondi.

— Sua mãe não pensou o mesmo quando se deitava com meu pai, não é? — retrucou ele.

— Minha mãe é uma senhora respeitável, e o que ela fez ou deixou de fazer com sua vida não me diz respeito — respondi.

— Essas são as condições, senhorita Lopez. Aceita ou verá sua foto nas revistas hoje à tarde. O que vai decidir? — perguntou ele, aproximando-se tanto que nossas bocas ficaram a milímetros de distância.

— Saia agora do meu escritório, senhor Harris. Ninguém me coage — sussurrei.

— Você tem até a imprensa começar a trabalhar, uma hora, senhorita Lopez, apenas uma hora. E aqui estão os documentos para que possa lê-los com calma — sussurrou ele também, saindo do meu escritório depois.

Fiquei sentada na minha poltrona do escritório vendo minha secretária entrar.

— Sofia, você está bem?

— Não, Lina, não estou me sentindo muito bem — respondi.

— Sabe que, se precisar de algo, estou aqui para ajudar.

— Eu sei, obrigada. Pode se retirar.

Olhei para o relógio do meu escritório a cada cinco minutos. Embora agradecesse pelo fato de Lina não ter me chamado nem voltado à minha sala, percebendo que não conseguia me concentrar em nada do que estava fazendo e que o tempo estava se esgotando, decidi ligar para Mark e marcar um encontro com ele no clube onde eu era sócia. Levantei-me da poltrona, peguei a bolsa do cabide e saí do escritório, trancando a porta.

— Lina, quando acabar o que estiver fazendo, pode ir embora. Amanhã nos vemos — disse.

Subi no elevador e desci até o estacionamento. Saí do cubículo, entrei no meu carro e me dirigi ao clube que frequentava. Quando cheguei, estacionei, desci do carro e entrei no clube, dirigindo-me ao bar.

— Oi, Sofia, querida. Que cedo você chegou hoje. Ainda não vi seu noivo — disse Aron, o barman.

— Marquei um encontro com um cliente aqui, me sirva o de sempre — pedi.

Virei-me para observar as pessoas que estavam ali. Vi Mark em uma mesa afastada da entrada. Peguei minha bebida e fui até onde estava meu inimigo.

— Pensei que não fosse me ligar — disse ele.

— Não vim aqui para receber seus mimos. Quero que reconsidere sua proposta — respondi.

— Srta. Lopez, não me faça perder tempo. Com uma só ligação, a gráfica começará a funcionar — disse ele.

— Por favor, Sr. Harris, eu não tenho culpa de que — não me deixou terminar a frase.

— Minha mãe se suicidou por causa da amante do meu pai, que por acaso era sua mãe, e nos deixou sozinhos com meu pai, meu irmão e eu, ainda crianças. Diga sim ou não — falou com firmeza.

— Aceito sua proposta, Sr. Harris. Preciso zelar pelo nome da minha família — respondi.

— Você trouxe a documentação que deixei no seu escritório, assinada? — perguntou.

— Não assinada, está na minha pasta. Mas eu assino agora mesmo — respondi, vendo um sorriso malicioso em seu rosto.

— Me diga uma coisa, se odeia tanto minha família, por que me escolheu?

— Você descobrirá, Sofia. Os filhos sempre pagam pelos pecados dos pais, como você fez com a sua filha, e transar com uma Lopez será uma honra para mim. Amanhã irei ao seu escritório para que você assine a certidão de casamento. Assim será nosso casamento, tão simples. Adeus — disse ele, levantando-se da cadeira e saindo do clube.

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