Introduction
"Você gosta disso, né?" ele rosnou brincalhão em seu ouvido. Ela não respondeu – não conseguia.
As palavras haviam perdido todo o significado diante do prazer avassalador que percorria seu corpo. Ele moveu os lábios para os seios dela, provocando seus mamilos com a língua, mordiscando-os suavemente antes de fechar os lábios ao redor deles e sugar. Seu corpo arqueou em direção a ele, as sensações eram insuportáveis e ainda assim não eram suficientes.
"Porra, Dominic," ela gemeu.
***
Nos cantos sombreados de uma vida marcada por negligência e abuso, Ava navega sua existência com uma resiliência que desmente sua idade. A mais nova de seis irmãos e a única menina, ela se tornou invisível dentro de sua própria família, seus dias um ciclo incessante de servidão e solidão. Presa nos limites de uma casa que mais parece uma prisão, seu único consolo reside nos sonhos que dançam fora de alcance, alimentando sua esperança de escapar do porão frio e escuro que é tanto seu quarto quanto seu refúgio.
Mas o mundo de Ava está prestes a virar de cabeça para baixo. A intervenção inesperada de um alto oficial da máfia, uma figura tanto temida quanto reverenciada, oferece um vislumbre de luz em sua noite interminável. Esse homem, com suas próprias sombras e segredos, vê Ava de uma maneira que ninguém mais viu. Ele oferece segurança, um conceito tão estranho, mas desesperadamente desejado. No entanto, com sua proteção vem a teia emaranhada de seu mundo, atraindo Ava para uma realidade muito distante da simplicidade de suas próprias lutas.
Ao dar passos tímidos nessa nova vida, Ava deve navegar pelas complexidades da confiança, pelo terreno desconhecido da bondade humana e pela realização de que a força vem de muitas formas. Sua jornada é uma de transformação, um caminho repleto de desafios, alianças inesperadas e a tarefa assustadora de derrubar as paredes que ela construiu ao redor de seu coração.
Esta história é um testemunho da resiliência do espírito humano, um conto tecido com fios de esperança, redenção e a busca incansável por uma vida recuperada. É uma narrativa que pede ao leitor para acreditar na possibilidade de segundas chances, não apenas para Ava, mas para a própria essência da humanidade.
Share the book to
About Author

Mystery Soprano
Chapter 1
A primeira luz do amanhecer ainda não havia rompido o horizonte quando Ava se mexeu no colchão gasto, aninhado contra o abraço frio do porão. A escuridão era um cobertor espesso, envolvendo-a, relutante em soltá-la, como se até as sombras entendessem o pouco consolo que o sono lhe oferecia das duras verdades da luz do dia. O zumbido do aquecedor de água, um som constante e baixo ao fundo, era um lembrete de seus companheiros incessantes—solidão e frio.
Ava se espreguiçou, seus membros rígidos pela dureza implacável de sua cama, as molas atravessando o colchão como lembretes cruéis e pontiagudos de sua realidade. Cada movimento era mecânico, um ritual gravado em sua memória muscular por anos de repetição. No entanto, a cada alongamento, ela se preparava, não contra o frio que havia se infiltrado em seus ossos durante a noite, mas para o dia que viria—um dia como qualquer outro, cheio de tarefas ingratas e abusos não ditos.
Seu quarto era um pequeno espaço sombreado onde a esperança mal tremeluzia, muito parecido com a luz fraca da única lâmpada que lutava para penetrar a escuridão de seu quarto no porão. O quarto, se é que podia ser chamado assim, era um mero pensamento tardio, construído de madeira compensada velha e escondido no frio do porão, aninhado desconfortavelmente perto do zumbido incessante e do calor do aquecedor de água—a única fonte de calor em seu santuário frio e sombrio. As paredes inacabadas e implacáveis sussurravam segredos de uma vida não vivida, ecoando de volta a solidão que a envolvia como os cobertores gastos que mal a mantinham aquecida à noite.
A mais nova de seis filhos e a única menina, ela era a não notada, a esquecida, aninhada no abraço frio de uma casa que nunca a quis. Desde a tenra idade de compreensão, Ava aprendeu que seu lugar não era ao lado de sua família, mas abaixo deles, servindo como o tapete gasto sobre o qual eles pisavam sem cuidado.
Todas as manhãs, Ava acordava com o beijo frio do chão de concreto, um lembrete claro de sua realidade. O frio se infiltrava profundamente em seus ossos, um companheiro constante das dores de uma cama que era dura demais e dos sonhos que eram pesados demais para uma garota de sua idade. Suas mãos, ásperas e desgastadas pelas tarefas intermináveis, suportavam o peso de uma vida passada em servidão a uma família que a via como nada mais do que uma obrigação, um erro disfarçado de filha.
Seu hálito formava pequenas nuvens no ar frio enquanto ela se sentava, o cobertor—uma coisa gasta que já viu dias melhores—deslizando de sua figura esguia. Ela fez uma pausa por um momento, permitindo-se o menor dos respiros, um único e fugaz momento em que ela era apenas Ava, não a serva, não a filha indesejada, apenas uma garota à beira da idade adulta, abrigando sonhos grandes demais para o porão que a confinava.
Mas sonhos eram perigosos, ela se lembrou, um luxo que não podia se dar ao luxo em seu mundo. Com um suspiro que parecia carregar o peso de suas tristezas não ditas, Ava se levantou. Seus pés encontraram o chão frio de concreto, uma recepção dura para o início de seu dia. Ela alcançou o fino robe que pendia em um prego ao lado de sua cama, seu tecido desgastado pelo uso, mas querido, uma das poucas posses que ela podia chamar de sua.
Silenciosamente, ela caminhou pelo quarto até o pequeno espelho rachado que pendia na parede, uma relíquia de uma era passada. A garota que a encarava parecia mais velha do que seus anos, seus olhos verdes brilhantes guardando histórias que ninguém se importava em ler, sombras sob eles falando de noites inquietas e lágrimas não derramadas.
Respirando fundo, Ava se preparou, convocando a força de dentro de si, um ritual tão necessário quanto as respirações que ela tomava. Hoje não seria diferente dos outros; ela suportaria como sempre fez. Com um último olhar para seu reflexo, uma promessa silenciosa feita à garota no espelho, ela se virou e subiu as escadas.
A casa acima estava silenciosa. Ainda, o resto de sua família, felizmente perdida no sono, alheia ao mundo e à filha que se movia como um fantasma pelos cômodos.
Os passos de Ava eram leves, praticados na arte da invisibilidade, enquanto ela se dirigia à cozinha. O dia aguardava, com ele, o ciclo interminável de serviço e silêncio. Mas dentro dela, uma resistência silenciosa tremeluzia, um lembrete de que, embora não fosse vista, ela não havia desaparecido. Ainda não.
Ava se movia com eficiência silenciosa na cozinha, um balé de certa forma coreografado pela necessidade e anos de prática. O chiado do bacon preenchia o ar, uma sinfonia de som e cheiro que, em outras circunstâncias, poderia ser reconfortante. Além do bacon, panquecas borbulhavam na chapa, as bordas douradas crispando à perfeição. Ao mesmo tempo, ovos cozinhavam suavemente em uma panela, a promessa de um café da manhã farto diante dela—um banquete que ela meticulosamente preparava, mas do qual nunca participaria.
Enquanto virava uma panqueca, um senso de orgulho borbulhava dentro dela. A habilidade de criar algo perfeito, ainda que simples, era uma pequena coisa. Ava sentia uma lasca de satisfação nesses momentos, uma fuga passageira de sua dura realidade. Ela arrumava a mesa com um cuidado quase reverente, organizando os pratos e talheres com precisão, cada movimento um testemunho silencioso de sua resiliência, sua capacidade de encontrar graça na servidão que lhe foi imposta.
O momento de paz foi destruído com a entrada abrupta de Kevin, seu irmão mais velho. Sua presença encheu a cozinha, uma sombra ameaçadora que instantaneamente abafou o calor que Ava havia criado. Seus olhos, frios e desdenhosos, examinaram o café da manhã com um desprezo que fez o coração de Ava afundar.
"Isso é o que você chama de café da manhã?" A voz de Kevin era um escárnio, pingando de desprezo. Sem esperar por sua resposta, ele pegou uma panqueca, inspecionando-a como se fosse um pedaço de lixo duvidoso, seu rosto se contorcendo em uma expressão de nojo fingido. "Você espera que eu coma essa porcaria?"
As mãos de Ava tremeram ligeiramente, a espátula que segurava de repente parecia um peso em sua mão. Ela sabia que era melhor não responder, não defender seus esforços. O silêncio era seu escudo, embora frágil contra a crueldade de Kevin.
"Nem um cachorro de rua tocaria nisso," ele continuou, suas palavras cortando a fina camada de orgulho que Ava havia permitido a si mesma. Com um movimento deliberado e cruel, Kevin empurrou o prato de panquecas do balcão, o prato se espatifando no chão com um estrondo que ecoou como trovão no silêncio da manhã.
O som parecia acender algo em Kevin, uma satisfação cruel que cresceu enquanto ele voltava seu olhar para Ava. "Inútil, assim como tudo o que você faz." Sua mão disparou, pegando Ava de surpresa, a força de seu empurrão a jogando no chão ao lado do prato quebrado, sua bochecha roçando o azulejo frio, os restos de seu trabalho duro espalhados ao seu redor como uma zombaria.
Lágrimas brotaram nos cantos de seus olhos, mas Ava se recusou a deixá-las cair. Deitada ali, em meio aos destroços de seus esforços, ela sentiu uma dor familiar, um lembrete de seu lugar naquela casa.
O abuso nem sempre era físico, mas deixava marcas mesmo assim—cicatrizes em seu coração que eram mais profundas e dolorosas do que qualquer hematoma poderia ser. Palavras como punhais, lançadas descuidadamente, encontravam seu lar no peito de Ava, cada uma um lembrete doloroso de sua falta de valor. "Indesejada," pareciam sussurrar, "não amada."
Com o coração preso na garganta, Ava varreu os restos de seu orgulho do chão junto com os pedaços quebrados do prato de café da manhã. O caos que Kevin havia deixado em seu rastro era um lembrete claro de seu lugar nas sombras daquela família. No entanto, ela se moveu para salvar o que restava da refeição com uma resiliência nascida de anos de manhãs semelhantes. Ela arrumou silenciosamente as panquecas, ovos e bacon sobreviventes na mesa, uma oferta silenciosa para uma família que nunca reconheceria o esforço por trás disso.
Sem esperar reconhecimento ou agradecimento que sabia que nunca viriam, Ava voltou para o porão, o eco de seus passos um companheiro oco. O santuário de seu quarto mal iluminado a saudou com seu frio familiar, um lembrete da solidão que tanto a machucava quanto a confortava. Lá, na quietude de seu próprio espaço, ela se permitiu um momento—um único e fugaz momento—para reunir os cacos de sua compostura, para reconstruir a armadura que usava contra o mundo acima.
Ela se vestiu apressadamente, escolhendo roupas gastas, mas limpas, o tecido macio de tantas lavagens. Ava ficou momentaneamente em frente ao pequeno espelho rachado, seu reflexo uma semelhança fantasmagórica da garota que poderia ter sido em outra vida. Com uma mão prática, ela domou seu cabelo em uma aparência de ordem, cada movimento um pedido de desculpas sussurrado a si mesma pelo dia que viria.
A mochila que carregava seus livros escolares, desgastada nas bordas, mas diligentemente cuidada, foi jogada sobre seu ombro com um peso familiar. Era tanto um fardo quanto uma promessa, um símbolo dos sonhos que tremeluzem na escuridão, faíscas teimosas que se recusavam a ser apagadas por sua realidade.
Saindo do porão, Ava lançou um último olhar para a casa que nunca pareceu um lar. O silêncio da manhã cedo era um manto, mascarando a turbulência que residia dentro de suas paredes. Com cada passo para longe da porta, uma determinação silenciosa enraizou-se dentro dela, um voto silencioso de que isso um dia seria uma memória distante.
A caminhada até a escola era uma jornada que ela fazia sozinha, um caminho trilhado com os ecos de seus pensamentos. Na escola, ela usava sua invisibilidade como uma armadura, embora fosse uma armadura que pesava em seus ombros jovens. Lá também, ela era o fantasma entre os vivos, vista mas não notada, sua presença reconhecida apenas quando servia aos outros fazê-lo. Amizades eram entidades estrangeiras, amor ainda mais. Ava passava seus dias como uma sombra, temendo a luz para não ser exposta pelo que realmente sentia que era—nada.
Hoje, como todos os dias, ela sorriria através da dor, encontraria consolo nas margens de seus livros escolares e sonharia com um mundo além dos limites de sua realidade—um mundo onde ela fosse vista, ouvida e valorizada. Como todos os dias, Ava suportaria hoje porque dentro dela ardia a esperança inextinguível de algo mais.
Latest Chapters
#103 Epílogo
Last Updated: 04/17/2025 18:06#102 Capítulo 102
Last Updated: 04/17/2025 18:06#101 Capítulo 101
Last Updated: 04/17/2025 18:06#100 Capítulo 100
Last Updated: 04/17/2025 18:06#99 Capítulo 99
Last Updated: 04/17/2025 18:06#98 Capítulo 98
Last Updated: 04/17/2025 18:06#97 Capítulo 97
Last Updated: 04/17/2025 18:06#96 Capítulo 96
Last Updated: 04/17/2025 18:06#95 Capítulo 95
Last Updated: 04/17/2025 18:06#94 Capítulo 94
Last Updated: 04/17/2025 18:06
Comments
You Might Like 😍
Falling for my boyfriend's Navy brother
"What is wrong with me?
Why does being near him make my skin feel too tight, like I’m wearing a sweater two sizes too small?
It’s just newness, I tell myself firmly.
He’s my boyfirend’s brother.
This is Tyler’s family.
I’m not going to let one cold stare undo that.
**
As a ballet dancer, My life looks perfect—scholarship, starring role, sweet boyfriend Tyler. Until Tyler shows his true colors and his older brother, Asher, comes home.
Asher is a Navy veteran with battle scars and zero patience. He calls me "princess" like it's an insult. I can't stand him.
When My ankle injury forces her to recover at the family lake house, I‘m stuck with both brothers. What starts as mutual hatred slowly turns into something forbidden.
I'm falling for my boyfriend's brother.
**
I hate girls like her.
Entitled.
Delicate.
And still—
Still.
The image of her standing in the doorway, clutching her cardigan tighter around her narrow shoulders, trying to smile through the awkwardness, won’t leave me.
Neither does the memory of Tyler. Leaving her here without a second thought.
I shouldn’t care.
I don’t care.
It’s not my problem if Tyler’s an idiot.
It’s not my business if some spoiled little princess has to walk home in the dark.
I’m not here to rescue anyone.
Especially not her.
Especially not someone like her.
She’s not my problem.
And I’ll make damn sure she never becomes one.
But when my eyes fell on her lips, I wanted her to be mine.
The Lycan Prince’s Puppy
“Soon enough, you’ll be begging for me. And when you do—I’ll use you as I see fit, and then I’ll reject you.”
—
When Violet Hastings begins her freshman year at Starlight Shifters Academy, she only wants two things—honor her mother’s legacy by becoming a skilled healer for her pack and get through the academy without anyone calling her a freak for her strange eye condition.
Things take a dramatic turn when she discovers that Kylan, the arrogant heir to the Lycan throne who has made her life miserable from the moment they met, is her mate.
Kylan, known for his cold personality and cruel ways, is far from thrilled. He refuses to accept Violet as his mate, yet he doesn’t want to reject her either. Instead, he sees her as his puppy, and is determined to make her life even more of a living hell.
As if dealing with Kylan’s torment isn’t enough, Violet begins to uncover secrets about her past that change everything she thought she knew. Where does she truly come from? What is the secret behind her eyes? And has her whole life been a lie?
Sold! To the Grizzly Don
Selling her virginity online is a surefire way to make sure The Grizzly cancels the agreement and when she lets her father know she's sold it to the highest bidder and never got his real name, the contract is ended but so is her association with her own family.
Six years later she is no longer the treasured principessa of the Mariani family, but the single-mother to a five-year old boy who bears an uncanny resemblance to the man to whom she sold her innocence.
Torquato Lozano has searched for the woman who left him high and dry after an incredible night of passion nearly six years ago. When he stumbles across her in a newly purchased company working as an IT tech, he's stunned to find out she's the woman his family arranged him to marry so many years before. A perusal of her file tells him she didn't leave their rendezvous all those nights ago empty handed. Her little boy is the spitting image of him, right down to his massive size.
When Alcee's family realize they are losing out on a lucrative financial alliance they should have been part of, it starts a war. With enemies appearing at every corner, Alcee and Torquato will need to let the past go and work together to keep their son alive. Their passion will reignite as they strive to keep their family safe and forge a new power to take over the New York criminal underworld.
Fake Dating My Ex's Favourite Hockey Player
Zane and I were together for ten years. When he had no one, I stayed by his side, supporting his hockey career while believing at the end of all our struggles, I'll be his wife and the only one at his side.But after six years of dating, and four years of being his fiancée, not only did he leave me, but seven months later I receive an invitation... to his wedding!If that isn't bad enough, the month long wedding cruise is for couples only and requires a plus one. If Zane thinks breaking my heart left me too miserable to move on, he thought wrong!Not only did it make me stronger.. it made me strong enough to move on with his favourite bad boy hockey player, Liam Calloway.
To protect what’s mine
Fangs, Fate & Other Bad Decisions
After finding out her boyfriend cheated, the last thing she expected was to stumble across a wounded man in an alley. And definitely not one with fangs. But thanks to a mix of cocktails, shame, and her questionable life choices, she takes him home. Turns out, he’s not just any vampire—he’s a king. And according to him, she’s his fated mate.
Now, she’s stuck with an overprotective, brooding bloodsucker who keeps rescuing her, a growing list of enemies who want her dead, and an undeniable attraction that’s making it very hard to remember why falling for a vampire is a terrible idea.
Because if she’s not careful, she won’t just lose her heart—she’ll lose her humanity.
From Substitute To Queen
Heartbroken, Sable discovered Darrell having sex with his ex in their bed, while secretly transferring hundreds of thousands to support that woman.
Even worse was overhearing Darrell laugh to his friends: "She's useful—obedient, doesn't cause trouble, handles housework, and I can fuck her whenever I need relief. She's basically a live-in maid with benefits." He made crude thrusting gestures, sending his friends into laughter.
In despair, Sable left, reclaimed her true identity, and married her childhood neighbor—Lycan King Caelan, nine years her senior and her fated mate. Now Darrell desperately tries to win her back. How will her revenge unfold?
From substitute to queen—her revenge has just begun!
Off Limits, Brother's Best Friend
“You are going to take every inch of me.” He whispered as he thrusted up.
“Fuck, you feel so fucking good. Is this what you wanted, my dick inside you?” He asked, knowing I have benticing him since the beginning.
“Y..yes,” I breathed.
Brianna Fletcher had been running from dangerous men all her life but when she got an opportunity to stay with his elder brother after graduation, there she met the most dangerous of them all. Her brother's best friend, a mafia Don. He radiated danger but she couldn't stay away.
He knows his best friend's little sister is off limits and yet, he couldn't stop thinking of her.
Will they be able to break all rules and find closure in each other's arms?
The Shadow Of A Luna
Everyone looked in that direction and there was a man standing there that I had never noticed before. He would have been in his early 20's, brown hair to his shoulders, a brown goatee, 6-foot 6 at least and very defined muscles that were now tense as his intense gaze was staring directly at me and Mason.
But I didn't know who he was. I was frozen in the spot and this man was just staring at us with pure hatred in his eyes. But then I realized that the hatred was for Mason. Not me.
"Mine." He demanded.
My Marked Luna
"Yes,"
He exhales, raises his hand, and brings it down to slap my naked as again... harder than before. I gasp at the impact. It hurts, but it is so hot, and sexy.
"Will you do it again?"
"No,"
"No, what?"
"No, Sir,"
"Best girl," he brings his lips to kiss my behind while he caresses it softly.
"Now, I'm going to fck you," He sits me on his lap in a straddling position. We lock gazes. His long fingers find their way to my entrance and insert them.
"You're soaking for me, baby," he is pleased. He moves his fingers in and out, making me moan in pleasure.
"Hmm," But suddenly, they are gone. I cry as he leaves my body aching for him. He switches our position within a second, so I'm under him. My breath is shallow, and my senses are incoherent as I anticipate his hardness in me. The feeling is fantastic.
"Please," I beg. I want him. I need it so badly.
"So, how would you like to come, baby?" he whispers.
Oh, goddess!
Apphia's life is harsh, from being mistreated by her pack members to her mate rejecting her brutally. She is on her own. Battered on a harsh night, she meets her second chance mate, the powerful, dangerous Lycan Alpha, and boy, is she in for the ride of her life. However, everything gets complicated as she discovers she is no ordinary wolf. Tormented by the threat to her life, Apphia has no choice but to face her fears. Will Apphia be able to defeat the iniquity after her life and finally be happy with her mate? Follow for more.
Warning: Mature Content
Surrendering to Destiny
Graham MacTavish wasn't prepared to find his mate in the small town of Sterling that borders the Blackmoore Packlands. He certainly didn't expect her to be a rogue, half-breed who smelled of Alpha blood. With her multi-colored eyes, there was no stopping him from falling hard the moment their mate bond snapped into place. He would do anything to claim her, protect her and cherish her no matter the cost.
From vengeful ex-lovers, pack politics, species prejudice, hidden plots, magic, kidnapping, poisoning, rogue attacks, and a mountain of secrets including Catherine's true parentage there is no shortage of things trying to tear the two apart.
Despite the hardships, a burning desire and willingness to trust will help forge a strong bond between the two... but no bond is unbreakable. When the secrets kept close to heart are slowly revealed, will the two be able to weather the storm? Or will the gift bestowed upon Catherine by the moon goddess be too insurmountable to overcome?
Goddess Of The Underworld.
When the veil between the Divine, the Living, and the Dead begins to crack, Envy is thrust beneath with a job she can’t drop: keep the worlds from bleeding together, shepherd the lost, and make ordinary into armor, breakfasts, bedtime, battle plans. Peace lasts exactly one lullaby. This is the story of a border pup who became a goddess by choosing her family; of four imperfect alphas learning how to stay; of cake, iron, and daylight negotiations. Steamy, fierce, and full of heart, Goddess of the Underworld is a why-choose, found-family paranormal romance where love writes the rules and keeps three realms from falling apart.
About Author

Mystery Soprano
Download AnyStories App to discover more Fantasy Stories.
